quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Excesso de Trabalho X Álcool

Vem do blog do Dr. Jairo Bouer a notícia: estudo mostra que quem trabalha mais de 48 horas por semana tem maior propensão a exagerar na bebida.


E aí, a hora extra costuma fazer parte da sua rotina? É prática tão normal que já nem lembra quando foi a última vez que saiu no horário?
Então, fique de olho no relógio e nos excessos.

Na pesquisa, coordenada pela professora Marianna Virtanen, do Instituto de Saúde Ocupacional da Finlândia, foram consultadas mais de 333 mil pessoas, em 14 países. O trabalho foi publicado no British Medical Journal e divulgado no jornal Daily Mail.

Mulheres que bebem mais de 14 doses de bebida alcoólica por semana (cerca de 14 taças de vinho ou latinhas de cerveja) e homens que bebem mais de 21 doses estão na faixa considerada de abuso,  têm maior risco de sofrer transtornos psiquiátricos, cardiovasculares, doenças do fígado e câncer.

O estudo comprovou que pessoas com expediente sem-hora-pra-acabar tendem a consumir, em média, 11% a mais de álcool. Os que têm jornadas de 49 a 54 horas por semana registraram um consumo 13% maior de birita, e os que trabalham mais de 55 horas apresentaram consumo 12% maior. Não houve grande diferença entre homens e mulheres, nem entre faixas etárias ou condições socioeconômicas.

Nada de mal em consumir alguma bebidinha pra relaxar e confraternizar depois do trabalho. Mas ligue o sinal de alerta quando a frequência e o número das doses aumentar além da conta.
As empresas podem contribuir incentivando os funcionários a cumprir a carga horária combinada, a não abrir mão de atividades prazerosas e do convívio com amigos e familiares, além de promover programas de prevenção ao álcool.


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FÉRIAS ...

O Blog vai dar uma pausa em Fevereiro para um período de merecidas férias, outro de estudos/cursos de atualização, e outro para que a NET consiga, finalmente, resolver os intermitentes problemas técnicos recorrentes na região.
Até Março! Voltaremos!

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Amizade no Trabalho

Passamos grande parte das horas diárias ocupados no trabalho, nos relacionando com os colegas, com parceiros, fornecedores, clientes e outros envolvidos. Embora algumas pessoas evitem criar laços de amizade no ambiente profissional, é difícil não cultivá-los, são horas e horas compartilhando vivências, os mesmos objetivos e metas, as dificuldades e também as conquistas. E isso é bom!



Segundo o psicólogo e consultor de mercado Ron Friedman, ter amigos no trabalho pode dar uma grande força na concentração, ao lidar com contratempos, dar um up no desempenho e até aumentar seu salário. "Quando não há essa necessidade psicológica básica de se sentir conectado aos que nos rodeiam, podemos dedicar menos atenção a novas possibilidades", destaca ele.

Uma série de estudos indica que pessoas solitárias são menos saudáveis, têm pressão arterial mais alta, mais fraco sistema imunológico e mais dificuldades para dormir à noite. Outro estudo mostrou que a solidão crônica pode conduzir à mortalidade precoce. E é fato que rendemos mais quando estamos bem descansados e com boa saúde.

Por outro lado, quando os colegas são também amigos, fica mais penoso pedir demissão/ser demitido e trocar de emprego, o senso de lealdade muitas vezes fala mais alto, é difícil abrir mão daquela rotina de companheirismo, camaradagem e colaboração. Um bom ambiente de trabalho é também construído pela amizade existente entre seus integrantes.



Fonte: Forbes Brasil

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Livro: "Atitude Empreendedora - Descubra com Alice seu País das Maravilhas"

No livro 'Atitude Empreendedora - Descubra com Alice seu País das Maravilhas' (Editora Senac), a autora Mara Sampaio (psicóloga e professora de educação empreendedora) destaca lições que o clássico de Lewis Carroll pode dar aos empresários.
"A analogia com a história da Alice é uma forma lúdica de mostrar que o comportamento empreendedor é fundamental para uma empresa dar certo. A partir da análise dos personagens, faço uma abordagem técnica das competências que um empreendedor precisa ter", afirma.


Que lições seriam essas?

* Coelho Branco: ver a oportunidade
Representa o oportunidade vislumbrada por Alice quando, ao seguir o Coelho Branco, vislumbra um mundo de descobertas. "Só a Alice vê o Coelho Branco, assim como só quem tem o olhar empreendedor identifica uma oportunidade de negócio", afirma Mara Sampaio.

* Gato Risonho: ter um objetivo
O gato mostra a Alice a importância de saber que caminho seguir. Para a autora, ele representa a parte emocional."É dele uma das frases mais emblemáticas do livro, quando pergunta a Alice aonde quer ir e ela não sabe. Ele afirma que, para quem não sabe seu rumo, qualquer caminho serve. Aí está a importância de se definirem metas e ter persistência para atingi-las."

* Chapeleiro Maluco: saber inovar
Segundo Mara, todo empreendedor deveria se espelhar na criatividade do Chapeleiro Maluco para promover inovações no seu negócio."Quando vemos alguém fazendo algo fora do usual, tendemos a enxergá-lo como um desajustado. Muitas vezes, no entanto, é de cabeças como a dele que brotam as ideias que, postas em prática, podem provocar transformações importantes na vida das pessoas."

* Lagarta Azul: ter autoconfiança
Seu papel é levar Alice a pensar sobre a sua identidade e seu desenvolvimento pessoal, estimulando o autoconhecimento e a autoconfiança. "Quem não se conhece não sabe seus limites e suas potencialidades. Saber controlar as reações emocionais em situações difíceis ou confiar na própria capacidade de lidar com um desafio não é um processo simples e exige persistência e dedicação pessoal."

* Rainha de Copas: encarar desafios
A frase "cortem-lhe a cabeça" é a marca registrada da Rainha ao se deparar com adversidades ... mas para o empreendedor a coisa não é tão simples, são muitos os desafios diários e é preciso saber lidar com eles. "A vida de um empreendedor é feita de desafios e esforço para superar as dificuldades. Se ele se reconhecer como protagonista da própria história, vai buscar os meios para superá-los e chegar ao sucesso."


SINOPSE:

Quem é você? Para onde está indo? Como está construindo sua trajetória profissional? Por meio das aventuras de Alice - personagem criada por Lewis Carroll -, a autora Mara Sampaio propõe, num texto lúdico e criativo, formas de desenvolver uma atitude empreendedora, algo essencial para o crescimento de qualquer profissional, seja como funcionário de uma empresa, seja como dono de um negócio próprio. Com este livro, o Senac São Paulo mostra que, para se tornar protagonista de sua própria história profissional, é necessário sonhar, ter autoconfiança, conhecer-se e planejar sua trajetória para alcançar o objetivo tão almejado de ter uma carreira de sucesso.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Frases para inspirar 2015

Neste começo de ano, época de balanços, avaliações e projeções, a revista Exame selecionou algumas frases para que sirvam de inspiração e para dar um gás na motivação.



* Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende. (Guimarães Rosa/ escritor)

* Não olhe para o relógio. Faça o que ele faz: continue se movendo. (Sam Levenson/ humorista)

* Para começar, comece. (Willian Wordsworth/ poeta)

* Estar preparado é a metade da vitória. (Miguel de Cervantes/ escritor)

* Você precisa ser a mudança que quer ver no mundo. (Mahatma Gandhi/ líder e pacifista indiano)

* Sonhar, no final das contas, é uma forma de planejar. (Gloria Steinem/ jornalista e ativista política)

* Faça todo dia uma coisa que assusta você. (Eleonor Roosevelt/ primeira-dama dos EUA entre 1933 e 1945)

* Quer saber quem você é? Não pergunte. Aja! A ação vai definir e delinear você. (Thomas Jefferson/ presidente dos EUA entre 1801 e 1809)

* Seja sempre a melhor versão de si mesmo, e não a segunda melhor versão de outra pessoa. (Judy Garland/ atriz)

* Não é o mais forte ou o mais inteligente que sobrevive, mas sim o que consegue lidar melhor com a mudança. (Charles Darwin/ cientista e defensor da teoria da evolução)

* Se você se preocupar demais com o seu legado, seu trabalho não será sincero. Você só estará pensando no bem do seu próprio nome. É egoísta. (Dalai Lama/ líder espiritual do Budismo)

* Quem não consegue mudar de ideia não consegue mudar nada. (George Bernard Shaw/ dramaturgo e escritor)

* Coragem é estar assustado até o último fio de cabelo, mas montar no cavalo de qualquer maneira. (John Wayne/ ator)

* Quando temos menos recursos, somos mais criativos. (Malcolm Gladwell/ escritor)

* Seja gentil, porque todos que você encontrar estarão lutando uma batalha mais dura que a sua. (Platão/ filósofo grego)



quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Postura + Humor

Alguma dúvida de que a postura corporal 'fala' sobre nós? Uma pessoa que anda curvada, com ombros caídos e olhando pro chão não parece sinônimo de muito animada, concorda?

Pois uma pesquisa de 2012, realizada pela San Francisco State University (EUA) com 110 jovens, concluiu que a forma como andamos ou sentamos está diretamente ligada ao nosso ânimo.



No experimento foi pedido que o grupo andasse com os ombros pra frente e, depois, com as costas retas. Os participantes disseram ter ficado mais descontentes e com menos energia ao andar com as costas curvadas, mas tiveram grande melhora no humor ao mudarem a postura - o que reforça a ideia de que a postura influencia diretamente sobre a saúde e a qualidade de vida. "A má postura deprime e, neste caso, com facilidade pode levar ao estresse, à contratura e, por fim, à dor", explica o ortopedista e traumatologista Carlos Alberto Macedo, professor na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).



Fisicamente, a má postura interfere no bom funcionamento dos órgãos - já a postura ereta permite uma respiração mais profunda, oxigenando melhor as partes do corpo. Sentar ereto e relaxado expande o peito, absorve mais o fôlego, e aumenta a energia e o foco.

Já a curvatura da coluna ocasiona a falta de circulação de energia e traz a tensão. Sentar ou caminhar de forma torta afeta até mesmo a posição dos órgãos, podendo até causar doenças. Ombro pra frente e coluna curvada 'esmaga' os órgãos e, assim, eles não funcionam como deveriam. Postura assim pode diminuir a ventilação pulmonar e, ao expandir menos o pulmão, há mais chances de se contrair uma pneumonia, por exemplo.
Ao melhorar a postura, é possível corrigir uma série de coisas que podem estar lhe causando mal, e algumas até sem sequer terem sido notadas ou sentidas... ainda.



Existem vários exercícios e atividades que auxiliam na prevenção e na correção destes problemas . Consulte um especialista para que, com segurança, passe a adotar uma reeducação postural. Os benefícios serão refletidos até no seu humor, pode apostar.


 

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Felicidade segundo a Ciência

Ah, a Felicidade ... tanto já falamos dela neste espaço ... e mais ainda na oficina " A Arte da Felicidade"  (ler aqui), ministrada pelo psicólogo Alexandre Wieth, aqui da Êxito Consultoria.
A busca da felicidade parece ser uma epidemia mundial e é assunto inesgotável.

Em um estudo com mais de 10 mil participantes de 48 países, os psicólogos Ed Diener (Universidade de Illinois) e Shigehiro Oishi (Universidade da Virginia) descobriram que as pessoas consideram a felicidade mais importante do que outras realizações altamente desejáveis, como ter um objetivo na vida, ser rico, etc.
A busca da felicidade é estimulada, em parte, pelo crescente número de pesquisas que sugerem que, além de ser boa, a felicidade também faz bem, ligada a benefícios como melhores salários, fortalecimento no sistema imunológico e até ao estímulo à criatividade. A maioria das pessoas entende que a felicidade é caracterizada como uma sensação de paz e de contentamento.



Não importa como seja definida, a felicidade é parcialmente emocional e, por isso, cada indivíduo tem um ponto de regulação, definido pela bagagem genética e pela  personalidade. Vai além da emoção e é uma sensação que também inclui reflexões cognitivas. Somente parte dessa sensação tem a ver com o que você sente, o resto é produto de um cálculo mental onde se projetam ideias, expectativas, e outros fatores. Assim, a felicidade é um estado mental que pode ser intencional e estratégico.

Seus hábitos diários e suas escolhas podem influenciar seu bem-estar. Os hábitos de pessoas felizes foram documentados em estudos recentes e, aparentemente (e paradoxalmente, diga-se de passagem), atividades que causam incerteza, desconforto e até culpa estão associadas às experiências mais memoráveis e divertidas das vidas das pessoas. Ao que parece, as pessoas mais felizes têm vários hábitos não-intuitivos que poderiam ser considerados como infelizes - a felicidade pode vir de onde menos se esperava.



Como?

* O importante é correr riscos:
Situações complicadas, incertas e desgastantes são fundamentais para aumentar nossa sensação de satisfação. Por exemplo: comer pizza pode ser certeza de satisfação, mas se optar por algum tipo de comida que nunca experimentou, pode não gostar ou então se surpreender com um novo e delicioso sabor. Pessoas felizes aparentam saber intuitivamente que a felicidade não é apenas fazer aquilo de que gostamos, exige crescimento pessoal e se aventurar além dos limites da sua zona de conforto. Pessoas curiosas, em geral, entendem que, apesar de não ser fácil se sentir desconfortável e vulnerável, este é o caminho para se tornar mais forte e sábio. Um estudo de 2007, dos psicólogos Todd Kashdan e Michael Steger (ambos do Colorado), sugere que pessoas curiosas investem em atividades que lhes causam desconforto, pois estas atuam como trampolim para estados psicológicos mais elevados. É certo que aumenta o grau de satisfação fazer o que nos faz bem. Mas, de vez em quando, vale a pena buscar uma nova experiência, mais complicada e até desgastante. As pessoas mais felizes optam por ambos os caminhos e, assim, se beneficiam duplamente.

* Detalhes tão pequenos:
Pessoas mais felizes não são minuciosas e têm uma proteção emocional natural contra o desgaste dos pequenos detalhes. Dizem por aí que pessoas felizes não são realistas, pois não levam em conta os perigos e os problemas do mundo. Pessoas satisfeitas tendem a ser menos analíticas e atentas a detalhes.
Estudo feito pelo psicólogo Joseph Forgas (Universidade de New South Wales), constatou que pessoas com uma predisposição a serem felizes/positivas são menos céticas do que as outras, são menos críticas e mais receptivas com estranhos, e isso as torna mais suscetíveis a mentiras e golpes. Claro, ficar de olho nos detalhes pode ajudar quando se trata de observar o complexo universo social - e é algo que pessoas menos alegres tendem a fazer. O psicólogo Paul Andrews (Universidade Virginia Commonwealth) argumenta que a depressão é uma questão de adaptação. Pessoas depressivas tendem a refletir e processar mais suas experiências do que as outras, têm mais insights sobre si mesmo ou sobre a condição humana, mas pagam um preço emocional por isso. Um pouco de atenção aos detalhes ajuda a avaliar o universo social de maneira mais realista.
No entanto, muita atenção aos detalhes pode interferir no nosso funcionamento cotidiano. É o que confirma pesquisas da psicóloga Kat Harkness (Queen's University), que mostram que as pessoas deprimidas tendem a notar mudanças nas expressões faciais dos outros a cada minuto. Já as pessoas felizes tendem a ignorar tais mudanças repentinas. Do mesmo modo, as pessoas mais felizes não dão tanta importância para o seu desempenho, pois acreditam que vale a pena sacrificar um certo grau de realização para não ter que se preocupar com coisas pequenas.

* Eu torço por você:
Comemorar o sucesso dos amigos pode te fazer mais feliz do que conquistar os seus próprios. Pesquisa feita pela psicóloga Shelly Gable (Universidade da Califórnia) revelou que quando parceiros românticos falham em dar importância ao sucesso do outro, o casal tem mais chances de se separar. Em compensação, quando comemoram as realizações uns dos outros, eles tendem a ficar mais satisfeitos e compromissados com o relacionamento, desfrutando de mais amor e felicidade.
Entre amigos, conversar sobre uma experiência positiva muda a memória daquele evento, nos sentimos mais felizes ao ouvir relatos de sucesso.
Pode ser difícil compartilhar a alegria e a realização dos outros sem sentir inveja. Mandar flores a uma amiga que se recupera de uma cirurgia pode ser generosidade, porém oferecer o mesmo buquê quando ela se formar em Medicina gera mais satisfação para ela e, principalmente, para você.

* Sentimentos negativos a mostra:
Admitir sentir raiva ou inveja pode nos tornar mais flexíveis, e a habilidade em mudar nosso estado mental é fundamental para o bem-estar. Pessoas felizes não escondem seus sentimentos negativos, reconhecem que a vida é cheia de decepções, usam de sua raiva para se defender e de sua culpa como motivador para mudar seu próprio comportamento - é a chamada 'flexibilidade psicológica'. A habilidade de mudar o estado mental de acordo com a circunstância é um aspecto fundamental para o bem-estar.
O psicólogo George Bonanno (Columbia University) descobriu que, após o 11 de setembro, as pessoas mais flexíveis que moravam em Nova York quando os ataques aconteceram (aquelas que sentiam raiva de vez em quando, mas que também escondiam sua emoção quando necessário) se recuperaram mais rápido e desfrutaram de melhor saúde mental do que as que não souberam se adaptar.
Aprender a lidar com o desconforto emocional é algo que se faz aos poucos, a capacidade de tolerar emoções negativas aumenta com o tempo.

* Encurtando a curtição:
Prive-se dos prazeres imediatos, as pessoas mais felizes têm metas longas e definidas. Pessoas felizes se permitem certas atividades momentâneas que são gratificantes, tipo faltar na academia para assistir a um programa especial na TV. Mas se concentrar principalmente no que lhe dá prazer instantâneo pode fazer com que perca os benefícios de ter uma meta definida. Objetivos nos levam a correr riscos e fazer mudanças, mesmo frente à privação e ao sacrifício da felicidade a curto prazo.
Michael Steger e seus colegas da Colorado State mostraram que, no geral, pessoas mais felizes tendem a sacrificar mais os prazeres a curto prazo quando existe uma boa oportunidade de progredir em direção ao que elas desejam ter na vida.
Pesquisa do neurocientista Richard Davidson (Universidade de Wisconsin) revelou que progredir na realização dos nossos objetivos nos faz sentirmos mais envolvidos e nos ajuda a tolerar sentimentos negativos que podem surgir neste percurso. Pessoas mais felizes conseguem combinar aquilo que mais gostam com uma vida de objetivos e satisfação.


* A Felicidade em Números:

 > 0,98m é a distância de casa, em metros, em que os tweets das pessoas começam a expressar menos felicidade (aproximadamente a distância de casa para o trabalho para quem mora relativamente perto). 

> 40% de nossa capacidade de ser feliz está ligada ao poder de mudança, de acordo com a pesquisadora da Universidade da Califórnia, Riverside, Sonja Lyubomirsky. 

> 85 é o número de residentes em cada 100 que dizem ter sentimentos positivos no Panamá e no Paraguai, países mais positivos no mundo. 
> Para 1/5 da população dos Estados Unidos a sensação de felicidade não é afetada pelas flutuações de igualdade de renda do país graças à sua condição financeira. 


Fonte: Revista Galileu

 

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Bem-estar emocional na infância

Bem-estar emocional na infância traz felicidade sim.


Foi essa a conclusão de um estudo da London School of Economics (LSE), de autoria do professor Richard Layward (considerado um especialista em 'estudos da felicidade'), após pesquisar mais de nove mil pessoas na Grã-Bretanha, em diversas situações sociais durante um período de três semanas no ano de 1970.
Essas pessoas foram acompanhadas até os 34 anos, e foram analisados dados como renda familiar, histórico de trabalho e até a ficha criminal. A partir dessas análises. foi desenvolvido um modelo matemático explicando as variações nos níveis de felicidade entre a população.

Conclusão: estabilidade emocional no lar tem mais influência na felicidade futura de crianças do que dinheiro ou um bom desempenho acadêmico.

Para avaliar a estabilidade emocional, a equipe de pesquisadores se concentrou em vários detalhes, como desordens alimentares na infância, crises de insônia, incontinência urinária e outros fatores.

O estudo também concluiu que a renda é responsável por apenas 1% de variação nos índices de felicidade expressados pelas pessoas pesquisadas, enquanto a 'saúde emocional' na infância responde a 6%. 

Os pesquisadores estão cientes do espanto causado pelo argumento de que o desempenho intelectual e as condições financeiras na infância podem ter menos influência do que se pensava na chamada 'realização na vida adulta'.

Nos últimos anos, os 'estudos da felicidade' ganharam popularidade como parte das discussões para entender as necessidades da população - tanto que se fala em 'PIB da felicidade'. O premier britânico David Cameron declarou que "era chegado o momento de admitir que há mais na vida do que dinheiro".

Nossa dúvida é: será que no Brasil, com índices tão alarmantes de desigualdade social e bolsões de miséria, os resultados deste estudo seriam semelhantes aos da Grã-Bretanha?