segunda-feira, 31 de março de 2014

Educação em 2028

A rede de cooperação universitária Universia  realizou um estudo sobre o futuro da educação até o ano de 2028.


Vejamos as tendências:

* Sem livros: livros serão substituídos por dispositivos eletrônicos móveis, é o fim das mochilas mega pesadas.

* Conteúdo compartilhado: sem o uso de livros, o conteúdo das aulas será disponibilizado pelos próprios professores. Os arquivos de leitura serão compartilhados para que os alunos baixem durante a aula.

* Aula multimídia: as experiências de ensino serão aprimoradas, com os dispositivos eletrônicos incorporados ao ambiente escolar - há quem diga até que os professores serão dispensáveis.

* Big Data: as tecnologias de monitoramento constante de dados podem se tornar importantes ferramentas para a educação. Exemplo: se os batimentos cardíacos do aluno aumentarem durante a aula, pode ser que esteja com dificuldades para entender o assunto - e, através do monitoramento, é possível dar uma atenção especial ao estudante.

* Extraclasse: o aprendizado não terminaria no final da aula - a projeção é que, em casa, o aluno possa acessar o conteúdo que complementaria ou até substituiria aquilo que hoje só a escola ensina. Existirão sites gratuitos tão completos e eficazes quanto as instituições de ensino.

Outra tendência seria a organização em rede das instituições de ensino, onde os alunos poderiam trocar ideias e informações entre si.


Fonte: Saulo Guimarães/ Portal Exame
 

sexta-feira, 28 de março de 2014

Café da Manhã

Você costuma destinar os primeiros momentos do dia pra tomar um bom e saudável café da manhã, com calma e apreciando os prazeres à mesa? Ou acorda já na correria e mal toma uns goles de café preto, quando muito? Os especialistas lembram: alimentar-se mal ou ignorar o desjejum atrapalha o metabolismo e pode prejudicar o aprendizado, trazer problemas cognitivos, redução da memória e dificuldades de raciocínio, principalmente nos jovens.




O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizou, em 2012, a Pesquisa Nacional de Saúde Escolar, que apontou que 40% dos jovens ignoram o café da manhã.

Outro estudo, desenvolvido pela Universidade de Umeã, na Suécia, trouxe outra novidade: jovens que não tomam café da manhã ou fazem a refeição pobre em nutrientes tiveram 68% maior de síndrome metabólica na fase adulta, desenvolvendo fatores de risco para diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, obesidade abdominal e altos níveis de glicose no sangue.

Os especialistas são categóricos: pular o café da manhã, ao contrário do que muitos pensam, pode levar ao aumento de peso - durante o período de sono, o organismo fica em jejum e guarda energia e gasta o mínimo para realizar as tarefas básicas. Fora que, ao não se alimentar corretamente pela manhã, nas próximas refeições a tendência é escolher alimentos mais calóricos e gordurosos aumentando, ainda, os níveis de colesterol.

Segundo a nutricionista Anália Barhouch, o café da manhã deve fornecer no mínimo 15% das calorias necessárias do dia, e é fundamental manter o equilíbrio na escolha dos alimentos.
Anália dá dicas do que comer:
* Cereais e pães: os integrais têm mais fibras e antioxidantes, que facilitam o funcionamento intestinal e fornecem energia.
* Ovos, leite e derivados: são fontes de proteínas e responsáveis pela formação e manutenção dos tecidos. Opte pelos desnatados, semidesnatados e queijo branco.
* Frutas ou sucos naturais: fontes de vitaminas e sais minerais, que regulam diversas funções no organismo - mas não acrescente açúcar.

E o que evitar? Alimentos ricos em açúcar e gordura, tipo bolos e bolachas recheadas, leite e derivados integrais, queijos amarelos e embutidos (peito de peru e chester, que muitos acham mais saudáveis, são ricos em sódio, corantes e conservantes).

Como deve ser o café da manhã ideal?
* Crianças:  ter alimentos do complexo B (dão energia e ajudam no crescimento), fonte de carboidrato (pão ou cereal), fonte de proteína (queijo, leite ou iogurte), fruta, e pode ter uma fonte de gordura para passar no pão.
* Adultos: deve ter todos os grupos de alimentos, mas dar preferência aos pães integrais e leite/iogurte desnatados, que são menos gordurosos.
* Idosos: reforço de fonte láctea, proteínas, carboidratos, frutas e cereais integrais, Os idosos devem evitar excesso de alimentos ao longo do dia, e um café da manhã  saudável e equilibrado pode ser uma aliado para evitar as doenças crônicas.
* Para quem vai praticar esportes: dar preferência aos carboidratos de baixo índice glicêmico (demoram mais para serem digeridos e absorvidos), pães integrais, salada de frutas, cereais conjugados com proteínas para a recuperação muscular (tipo iogurte com aveia, vitamina de leite e linhaça). Se o espaço de tempo entre o café da manhã e o treino for menor que uma hora e meia, priorize os carboidratos e evite as proteínas e gorduras, para evitar desconforto intestinal  (consuma após a atividade física). Nunca faça exercícios em jejum, pois poderá causar hipoglicemia.
* Para quem vai estudar ou trabalhar: alimentos que estimulem o metabolismo e forneçam nutrientes e energia para começar bem o dia - pães e cereais integrais, frutas, proteínas, vitaminas do complexo B tipo ovos, leites e derivados, e porções de sementes como nozes, castanhas e amêndoas (auxiliam na memória).

E, assim, tenha um bom dia!

Fonte: Bem Estar Zero Hora 

quarta-feira, 26 de março de 2014

Astroterapia

Astroterapia é um método de cura e desenvolvimento pessoal que alia conhecimentos de astrologia e psicologia como caminhos para a autorrealização e para a transformação da realidade.
Novidade? Nem tanto. Em meados de 1930 o astrólogo francês Dane Rudhyar foi o primeiro a incorporar conceitos da psicologia junguiana na astrologia, contidos nos livros  "Astrologia da Personalidade" e "A Astrologia da Transformação".



Não é uma prática reconhecida pelos Conselhos Regionais de Psicologia brasileiros, mas os psicólogos adeptos da técnica "psico-astrológica" garantem que conseguem desvendar, de forma mais rápida e precisa, a essência dos pacientes, facilitando a solução dos problemas psíquicos e emocionais.

A psicóloga e astróloga  Elizabeth Friedrich, que atua há mais de 40 anos com a astroterapia, lembra que Carl Gustav Jung foi um psicólogo que dizia que, "com a astrologia, sabemos mais sobre a psicologia", quando ele mesmo utilizava o mapa astral do paciente  para aprimorar seu diagnóstico.

A psicóloga Julia Grazielle do Prado aderiu à astroterapia em 2009 e, segundo ela, o mapa astral pode fornecer mais detalhes sobre o temperamento do paciente, enquanto que na terapia tradicional isso pode ocorrer de forma mais lenta, até porque algumas pessoas têm dificuldades em exteriorizar problemas mais sérios. Segundo ela, 'elementos relativos ao temperamento não podem ser mudados, somente administrados".

A terapeuta comportamental e astróloga Maria Celia Saraiva, há mais de 20 anos atuando na área, afirma que usa os conhecimentos astrológicos para se aproximar da essência das pessoas e entender o momento presente do paciente,  e não para fazer previsões. Ela diz que a maioria dos que a procura vão em busca de um tratamento psicológico não tradicional.

A astroterapia também pode ser boa aliada na orientação vocacional pois, através do estudo do mapa astral, é possível identificar as profissões mais adequadas para cada pessoa.


Fonte: Portal Uol

segunda-feira, 24 de março de 2014

Videogames e Crianças Autistas

De acordo com a avaliação da Organização Mundial de Saúde (OMS), o autismo afeta 21 em cada 10 mil crianças.
Segundo avaliação do médico Dráuzio Varella, "o autismo é um transtorno global de desenvolvimento marcado por três características fundamentais: inabilidade para interagir socialmente; dificuldade no domínio da linguagem para comunicar-se ou lidar com jogos simbólicos; comportamento restritivo e repetitivo".

E, ao que tudo indica, os videogames são os mais novos aliados no aprendizado de jovens com esse transtorno.

A escola Steuart W. Weller d'Ashburn, de Virgínia, tem um dos centros especializados nos Estados Unidos em testar, há dois anos, os consoles de videogames com autistas jovens.
Um destes consoles é o Xbox equipado com Kinect, que permite jogar sem controles, usando o próprio corpo através de um sensor que reproduz os movimentos corporais.

O aparelho não foi criado para fins terapêuticos, mas tem se mostrado uma eficiente ferramenta para ajudar jovens autistas. Prova disso são dois dos alunos que se cumprimentam mutuamente, batem nas mãos um no outro ao final do jogo, numa interação não muito vista em portadores do transtorno, que tem com uma das características o déficit de comunicação.
Suas aplicações "os levam a falar, dar instruções para um colega, seguir as instruções de outro", diz Lynn Keenan, professor especializado, salientando ainda a vontade dos alunos em participar dos jogos.

"Muitas crianças podem jogar no mesmo espaço ao mesmo tempo; esse é o primeiro passo do que gostaríamos que conseguissem as crianças para quem a interação social é um desafio e que têm dificuldades para dividir um espaço", acrescenta Dan Stachelski, diretor do Centro Lakeside para o Autismo em Issaquah (Estado de Washington).

Os dados são animadores, ainda mais levando-se em conta o baixo custo do equipamento, cerca de 150 dólares nos Estados Unidos, mas ainda sem comprovação científica devido à diversidade de características de uma criança pra outra. E não se fala em tratamento, e sim de uma ferramenta capaz de facilitar a aprendizagem.

Sem dúvida, uma boa notícia!

Fonte: Revista Exame
 

sexta-feira, 21 de março de 2014

Livro "A Missão dos Guerreiros Amaluz"

A equipe da Êxito Consultoria tem muito orgulho do livro abaixo, e não é só por ter sido adotado como leitura curricular em colégios de Porto Alegre ...


É que o  livro "A Missão dos Guerreiros Amaluz - Uma Fábula sobre a Busca da Felicidade" foi escrito pelo psicólogo Alexandre Wieth, sócio-diretor da Êxito e palestrante de muitas das oficinas e cursos que apresentamos por aí.
Segue o release da Editora Imprensa Livre:

"O livro mostra a diferença de pensamento entre os dois protagonistas. É interessante o fato de que em muitos momentos o leitor inevitavelmente se identifica com algumas características destes pensamentos. E o propósito do livro é auxiliar, através de reflexões, o leitor a mudar hábitos negativos de pensamentos para hábitos mais saudáveis e positivos. Cada frase e cada parágrafo do livro foi estudado detalhadamente, usando-se de técnicas de Programação Neurolinguística para que possa facilitar o entendimento e absorção de novas ideias positivas para o leitor.

O livro nos aponta 7 "valores" essenciais para que possamos viver em harmonia e tranquilidade. E, mais do que isso, nos faz refletir sobre a busca da nossa própria felicidade!"

O Alexandre é um colega cheio de qualidades e está sempre em busca de aperfeiçoamento pessoal e profissional - e é incrível a capacidade que tem de realizar tantas atividades e ainda participar de cursos e graduações para capacitação própria (a cada mês ele aparece enriquecido com novos conteúdos). O dia pra ele parece ter bem mais do que as 24 horas ... E ainda é especialista em Psicologia Clínica e Psicologia Empresarial, com formação em Programação Neurolinguística e Relações Humanas, Comunicação Eficaz e Liderança pela Dale Carnegie University, trabalha há mais de dez anos na área clínica, é consultor e instrutor do SEBRAE-RS e da ABRH-RS, e também é Consultor de Recursos Humanos para empresas.

Como brinde ao leitor do blog, seguem os 7 valores abordados no livro:

* Seu objetivo não pode ser maior do que sua humildade;
* Seu negativismo não pode ser maior do que sua disciplina;
* Sua revolta não pode ser maior do que sua gratidão;
* Seu imediatismo não pode ser maior do que sua paciência;
* Sua ambição não pode ser maior do que seu desapego;
* Sua impulsividade não pode ser maior do que sua serenidade;
* Sua descrença não pode ser maior do que sua fé.

Um ótimo final de semana a todos!

quarta-feira, 19 de março de 2014

Curso Técnico e Mercado de Trabalho

Uma pesquisa feita pelo Ibope e encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), com 2 mil pessoas em 143 municípios, mostrou que 90% dos entrevistados (a partir de 16 anos) acreditam que pessoas com curso técnico têm mais oportunidades no mercado de trabalho.


Dos participantes, 53% apontaram o ingresso mais rápido no mercado como uma das três principais razões para fazer um curso profissional. E 82% acreditam que profissionais com qualificação profissional têm salários maiores do que os que não têm certificado.
“Ao chegar ao ensino superior, quem tem curso técnico já vem com um conhecimento prático e, então, tem mais facilidade ao longo do curso. E também começa a vida profissional mais cedo. O tempo de experiência maior é algo que conta muito no momento de buscar emprego”, explicou Henrique Baron, 20 anos e aluno no curso superior de Engenharia Mecânica. Tudo começou aos 16 anos, quando optou pelo curso técnico de Automação Industrial em Caxias do Sul (RS).
Mesmo as pessoas acreditando num futuro melhor através da educação profissional, apenas um em cada quatro brasileiros já frequentou ou frequenta algum destes cursos. Para 40% dos entrevistados o principal motivo é a falta de tempo para estudar, 26% alegam falta de recursos para pagar os cursos, e 22% apontam a falta de interesse.
Entre os jovens de 16 a 24 anos, 18% está no ensino superior, 15% no ensino médio, e 5% no ensino fundamental - o ensino profissional é opção de apenas 3% deles, mesmo percentual dos que fazem ensino médio vinculado ao técnico.
A maior parte dos que cursaram ou ainda estão cursando o ensino profissionalizante estudaram em entidades do Sistema S (Senai, Sesc, Sesi, Senac e Senar, dentre outros).
Fonte: Revista Pense Empregos

segunda-feira, 17 de março de 2014

Venda de Calmantes em Alta

Enquanto na Europa a venda de calmantes diminuiu 30% nos últimos 10 anos, no Brasil  os benzoadiazepínicos (como Valium, Rivotril e Lexotan) tiveram um aumento de 42% nos últimos 5 anos ( de 12 para 17 milhões de caixas comercializadas entre 2009 e 2013).
Esse levantamento foi feito pela Consultoria IMS Health, realizado a pedido da Folha de São Paulo.



Embora não haja um estudo sobre o perfil dos usuários, os especialistas apontam um aumento no uso por parte dos executivos e, avaliando o público em geral, constata-se o consumo sem supervisão médica e  em doses muito maiores do que seriam recomendadas.

Esses remédios podem causar dependência e uma série de efeitos colaterais, como sonolência e problemas de memória.

"O uso deveria ser temporário, por dois ou três meses, mas há pessoas tomando por anos. É uma situação muito mais grave do que se pensa",  afirma  Antônio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria. Segundo ele, a falta de fiscalização sobre a venda dos psicotrópicos e a prescrição em demasia por médicos de outras áreas podem ser algumas das causas do excesso no consumo.

Nos países desenvolvidos, os médicos receitam cada vez menos e indicam um menor prazo no uso de tranquilizantes,  até porque não há comprovação de que sejam eficientes a longo prazo.

Para o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, professor da Unifesp, a automedicação e a facilidade em se adquirir ou falsificar receituários ajudam no aumento desses índices, ainda mais entre as pessoas que têm dificuldades para dormir ou estão sempre aceleradas e  em estresse contínuo.

Mas, em vez de abusar dos medicamentos, não seria melhor tentar mudar o estilo de vida ou investir em práticas alternativas?

sexta-feira, 14 de março de 2014

Educação Sexual nas Escolas

A Organização Mundial da Saúde (OMS), agência da ONU,  destacou a importância dos cursos de educação sexual nas escolas a partir dos 12 anos.



Esta diretriz faz parte das novas recomendações publicadas na semana passada, para que os jovens se familiarizem sobre o uso dos anticoncepcionais para evitar uma gravidez indesejada.

A pesquisa da OMS mostra que a melhor idade para informações sobre educação sexual é a partir dos 12 ou 13 anos, mas já seria plausível a partir dos 10 anos de idade.
O estudo também conclui que quase 222 milhões de jovens e de mulheres não desejam engravidar ou querem adiar a gravidez sem fazer uso de anticoncepcionais.

Segundo a agência da ONU, a educação sexual deve ser realizada em casa, mas também na escola, já que a maioria dos pais não conversam com os filhos sobre o assunto, especialmente na África. Por isso também,  recomenda que todas as pessoas interessadas no uso de anticoncepcionais tenham acesso às informações sobre os diferentes métodos existentes.

Com estas medidas, a OMS espera que as adolescentes tenham a possibilidade de usar os métodos contraceptivos sem a autorização dos pais.

 

quarta-feira, 12 de março de 2014

Assédio Moral

Possivelmente o assédio moral sempre tenha existido, mas foi só a partir dos anos 80 que começou a ser estudado pela medicina e pela psicologia, ao ponto de hoje não ter um país civilizado que não tenha alguma legislação sobre o assunto.
No Brasil, a cada ano mais denúncias vão surgindo, e estes índices só aumentam.


Assédio moral é a repetição continuada do ato de prejudicar, hostilizar ou humilhar um subordinado. Apenas o ato isolado de criticar o trabalho de um funcionário não constitui assédio, e faz parte da vida profissional. O inadmissível é a crítica ser feita sem base,  como insulto ou chacota, uma agressão psicológica de forma contínua.
Quando, por exemplo, é prática de um chefe ou de uma empresa apontar na frente da equipe os profissionais com rendimento aquém do esperado, e ainda por cima ridicularizando-os. Da mesma forma quando o chefe que faz isso 'sem testemunhas', na presença apenas do funcionário, ou telefona pra casa dele fazendo cobranças e ameaças.

"O objetivo do assédio moral pode ser aumentar a produtividade, forçar um empregado a pedir demissão para que a empresa não tenha que arcar com as verbas rescisórias ou evitar que alguém seja promovido", exemplifica a médica do trabalho Margarida Barreto, coordenadora da Rede Nacional de Combate ao Assédio Laboral e outras Manifestações de Violência no Trabalho.
Mas como ainda não existe uma lei federal específica, o Judiciário leva em conta a regra geral da Constituição, que trata do respeito à dignidade do ser humano.

Empresas e órgãos públicos já foram penalizados por dar "Troféu Tartaruga" ao funcionário, obrigar a latir, a rebolar, a deitar no caixão,  amassar recibo de salário de quem não atingiu a meta,  xingar os profissionais de feios, imbecis, ratos ... uma infinidade de práticas desmoralizantes.

O assédio moral pode ser dos seguintes tipos:


Quando ocorre particularmente entre funcionário e gestor, pode-se tentar uma conversa para esclarecer que não aceita o tratamento desrespeitoso e que está se sentindo agredido com a situação. Vale inclusive gravar esta conversa, "desde que não se trate de uma conversa alheia, mas da própria pessoa com seu gestor, a gravação é aceita pela Justiça", orienta a procuradora Renata Coelho Vieira, do Ministério Público do Trabalho em Campinas (SP).
Outro passo é procurar o setor de Recursos Humanos da empresa, mas não basta somente fazer queixa, é necessário ter tudo documentado, fazer uma reclamação por escrito e guardar a cópia.
Mas quando o assédio é uma prática generalizada na empresa, o funcionário deve procurar ajuda externa, nas delegacias do Ministério do Trabalho e Emprego, nos sindicatos, ou no Ministério Público do Trabalho (onde a denúncia pode ser sigilosa, feita por telefone ou internet, depois será instaurado inquérito e possivelmente entrar com uma ação coletiva).

Para que se comprove o assédio moral,  é essencial guardar e-mails, memorandos, conversas gravadas e atestados médicos. Também pode-se fazer anotações pessoais sobre quem estava presente e testemunhou o constrangimento, com datas e horários - isso não tem valor legal, mas ajuda nos detalhes de um possível julgamento.

O assédio moral pode gerar desmotivação, queda na produtividade, além de uma série de problemas de saúde, causados pelas constantes humilhações e ameaças, gerando ansiedade até o ponto do profissional começar a somatizar, apresentando crises de náuseas, gastrite, problemas de sono, comer em excesso ou não comer nada, depressão e até crises de pânico.


Fontes: Revista Veja e site do jornalista Paulo Lopes.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Açúcar

A Organização Mundial da Saúde (OMS) está preparando uma nova recomendação sobre o consumo diário de açúcar.


Deve ser mantida a indicação atual de 10% do valor total de energia, mas a projeção é de que o documento mostre os benefícios de se consumir menos de 5% de açúcar diariamente - o que corresponde a 25g, ou seis colheres de chá.
A redução visa diminuir problemas de saúde como obesidade e cáries e, segundo a OMS, os limites do consumo serão aplicados para produtos com glucose e frutose (como o açúcar de mesa, sucos de frutas, mel, xaropes, concentrados, etc).
"O consumo de açúcar está ligado à obesidade. Como a maioria das pessoas tem feito cada vez menos atividades físicas, é bom reduzir a ingestão desse ingrediente", observa o nutrólogo Paulo Henkin, diretor da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran) na Região Sul.

Mas engana-se quem pensa no açúcar contido apenas nos produtos acima, pois boa parte dele está nos alimentos processados. Uma colher de catchup equivale a uma colher de chá de açúcar, e uma lata de refrigerante tem até 40g de açúcar (10 colheres de chá).
E engana-se também quem pretende simplesmente substituir o consumo do açúcar pelo adoçante - o adoçante contém aspartame, substância que pode conter agentes cancerígenos.

Até o final do mês a proposta da OMS está aberta para consultas públicas, e qualquer pessoa ou especialista pode enviar suas considerações à agência, através do site www.who.int  .
O relatório servirá de referência para avaliar o consumo de açúcar e, assim, estimular que programas de saúde tentem reduzir a ingestão do produto.


 Fonte: Jornal Zero Hora
 

sexta-feira, 7 de março de 2014

Redes Sociais no Trabalho

Você e sua equipe sabem qual o limite em usar as redes sociais durante o expediente de trabalho?





Muitas empresas se questionam sobre o uso, algumas com regras rígidas de controle, outras que liberam o funcionário para acessar o Facebook, o Twitter e outras a qualquer momento.

Para especialistas, o melhor é o equilíbrio:  “Sou favorável ao uso das redes sociais, mas de forma controlada, com horários, limites de tempo, volume de dados trafegados etc. Não existe mais essa história de bloqueio total, a não ser que você reviste o bolso das pessoas e as impeça de trazer seu celular para o trabalho”, comenta Christian Barbosa, especialista em administração de tempo e produtividade.

O ideal é desenvolver nas pessoas o senso de limite, para que não se corra o risco do acesso às redes sociais prejudicar a produtividade diária. Nenhum problema se o funcionário fizer uso e depois de algum tempo voltar focado as suas tarefas. Por outro lado, se isso demandar horas a fio e prejudicar na execução das tarefas, com atraso nos prazos e acúmulo de e-mails, aí realmente configura-se um problema.
É saudável e necessário dar uma parada para arejar as ideias, tomar um cafezinho e, nestes momentos, nada mal acessar o Facebook, por exemplo. Mas quando o uso torna-se excessivo, pode gerar uma perda de tempo que compromete as atividades de trabalho. Quem tem a internet liberada, deve saber quando a rede ajuda e quando está realmente prejudicando nos resultados.

E aí entram os gestores, fundamentais para ajudar a equipe a reconhecer o que é prioritário, delegar as tarefas, ordenar os prazos e dar apoio para que os objetivos sejam alcançados. “Quando os profissionais estão engajados, sabem a direção e têm velocidade o autocontrole aparece naturalmente. O Facebook não pode ser considerado o culpado pela falta de produtividade da equipe. O problema pode estar na falta de uma liderança produtiva. Esse é o ponto!”, conclui o especialista.


Facebook é a principal rede social utilizada pelas empresas no mundo

Uma pesquisa realizada pela Avanade (fornecedora de soluções de serviços gerenciados), aponta que 97% das empresas mundiais fazem uso das tecnologias das redes sociais. Destas, 74% utilizam o Facebook, seguidos pelas redes Microsoft Share Point (39%), IBM Open Connections (17%) e Salesforce Chatter (12%).

As  empresas brasileiras estão abertas ao uso das ferramentas de colaboração social, mas ainda não têm o conhecimento necessário para utilizar as plataformas corporativas. No país, o Facebook também se destaca como a rede social mais utilizada, com 75%, seguido pelo Twitter (49%) e Linkedin (47%).

Mas tudo indica que esta tendência pode mudar nos próximos 12 meses. Segundo a pesquisa, os tomadores de decisão que planejam adotar tecnologias sociais colocam no topo a Microsoft Share Point (23%) e o Salesforce Chatter (23%), e apenas 8% consideram o Facebook uma prioridade.

A pesquisa da Avanade entrevistou 4 mil usuários finais e mil tomadores de decisões de negócios e de TI em 22 países, incluindo o Brasil. O estudo mostrou que a maioria das empresas que adotaram ferramentas de colaboração social está observando benefícios e planejam ampliar o escopo no futuro.

Fonte: Revista Pense Empregos

 

quarta-feira, 5 de março de 2014

Rir é o melhor remédio

Há tempos se sabe que rir aumenta o bem-estar, pois libera hormônios como a endorfina, que promove a sensação de prazer.

Mas as descobertas recentes apontam que uma boa risada reforça o sistema imunológico, diminui o estresse, reduz a pressão arterial e até pode ajudar no combate ao câncer.
Segundo o cardiologista Fernando Lucchese, do Complexo Hospitalar da Santa Casa de Porto Alegre, "talvez a melhor resposta positiva do riso seja  justamente a sua ação sobre os agentes anti-inflamatórios e imunológicos, que são a base de todas as doenças principais hoje, como infarto, derrame e câncer".

Um estudo realizado na Universidade Técnica do Texas, coordenado pela pesquisadora Judith Kupersmith, indica que o bom humor é um bloqueador natural de substâncias que interferem negativamente no nosso organismo. Utilizando métodos sofisticados como a neuroimagem, os resultados mostram que dar uma gargalhada provoca um aumento na atividade de células chamadas de "natural killers" , que atuam na defesa do corpo contra vírus, bactérias e até tumores.

Já nascemos sabendo rir - estudos feitos com crianças cegas e surdas demonstram que, desde o nascimento, elas já riem. Inclusive fetos, no final da gestação, são capazes de sorrir, o que mostra que faz parte dos nossos genes.

Especialistas chegaram á conclusão que rir também é uma estratégia evolutiva, que garante ao ser humano mais chances de sobrevivência. "O riso tem, entre outras, a função de facilitar as interações sociais, diminuindo o estresse e facilitando o contato entre os indivíduos. Assim, pode-se rir quando se está com medo, por exemplo, para tentar reduzir a própria tensão e a agressividade do outro, que é uma ameaça", explica o neurologista Victor Martinez, do Hospital São Lucas da PUCRS.

Outra conclusão de Martinez é sobre o "sorriso espelho", aquela cena que acontece quando alguém começa a rir e, de repente, a gente começa a gargalhar junto. Os responsáveis seriam os "neurônios espelhos", que entram em ação quando vemos alguém executando alguma atividade. Seu funcionamento ainda não é bem explicado, mas se sabe que, quando prestamos atenção em alguém realizando uma ação, nossa região motora (que entraria em ação executando a mesma tarefa)  também é ativada.

Até os animais sorriem ....

... é o que indica uma série de estudos. "Todos os animais manifestam satisfação de alguma forma. É uma forma de rir", afirma o cardiologista Fernando Lucchese.
Os macacos riem de forma semelhante aos homens, daí o riso poder ter evoluído até mesmo antes dos primatas aparecerem. Nos ratos de laboratório, pesquisas indicam que eles ficam mais próximos de mãos que os coçaram do que de mãos que apenas os acariciaram. E, quando coçados, os ratos emitem sons de alta frequência que lembram o riso.

Em uma praça em Mumbai, na Índia, as pessoas se reúnem para praticar a Hasya (gargalhar, em sânscrito) Yoga, uma técnica criada em em 1995 pelo médico Madan Kataria, para promover risadas em grupo e, assim, melhorar a qualidade de vida das pessoas. Homens de um lado e mulheres de outro, eles levantam os braços, em movimentos de alongamento, descem o corpo, sobem e, de repente, todos caem em uma grande e sonora gargalhada. Rindo sem parar, sacodem-se, giram o corpo e emitem sons - é a própria terapia do riso.

Estas sessões se espalharam pelo mundo, e a prática tem mais de 6 mil Clubes da Gargalhada, em mais de 60 países. No Brasil, a primeira e única escola foi fundada em Belo Horizonte e, para a fundadora Mari Viera, "nessa terapia a gente não ri do outro, não usamos piadas, porque a verdade é que temos de rir de nós mesmos".

E tem mais: a região cerebral que registra quando algo bom ocorre, acionada quando vemos uma pessoa bonita, fica ainda mais ativa quando ela sorri. Então, gargalhar é o tratamento de beleza mais barato, rápido e eficaz já inventado.

Tá esperando o que pra dar aquela sonora gargalhada? Aqui vão mais alguns argumentos ...
* Rir cem vezes durante o dia tem os mesmos efeitos cardiovasculares que fazer exercícios de remo durante 10 minutos.
* Pacientes cancerosos são munidos de melhor defesa imunológica pelo riso.
* Uma sessão de comédia reduz a glicose após as refeições.
* O riso provoca vasodilatação, o que é benéfico para o sistema vascular.
* Em 15 minutos de risadas gastamos 40 calorias ... rir emagrece!

 
Fonte: Caderno Vida/ jornal Zero Hora

segunda-feira, 3 de março de 2014

Crossfit


A prática de exercícios físicos é um próspero terreno de modismos, e volta e meia aparece alguma nova modalidade.

Pois a bola da vez é o Crossfit, cujo objetivo é levar o organismo ao limite da exaustão e aperfeiçoar  as habilidades físicas tais como equilíbrio, agilidade, resistência, potência e força.

A técnica surgiu nos anos 90, desenvolvida pelo ginasta americano Greg Glassman, e logo foi adotada pelo Exército americano. As sessões de aula são formadas pelo chamado “treino do dia”, que consiste na combinação de poucos exercícios (em geral são 3 séries), executados em curtos espaços de tempo (entre 4 e 20 minutos). Mas o crossfit abrange cerca de uma centena de movimentos, oriundos da ginástica olímpica (argolas e barras), nos treinamentos da polícia, no levantamento de peso e nos exercícios funcionais com cordas, caixas e bolas. Com isso, a possibilidade de combinação de movimentos é grande, o que não cansa os praticantes.
 

 
Em uma sessão é possível queimar cerca de 800 calorias e a intensidade dos exercícios leva o organismo aos limites físicos, com sintomas como enjoo, dor muscular, cãibras, tremedeiras nos braços e pernas, extrema ofegância e até vômitos.  O gasto calórico equivale ao que ocorre em um jogo de futebol profissional, e a porcentagem da capacidade ventilatória chega a 80% (índice limite, quando o aluno não consegue completar uma frase). O coração vai a 200 batimentos por minuto. "Tais taxas dificilmente são atingidas em outros esportes", diz o fisiologista Paulo Zogaib, da Universidade Federal de São Paulo.
No início dos anos 2000, praticantes mais radicais nos EUA criaram a figura do palhaço Pukie, o vomitador. Ao perceber que ultrapassaram seus limites, os crossfiteiros anunciavam com orgulho: "Lá vem o Pukie", cujo sintoma é causado pela redução de sangue no sistema digestivo depois da atividade intensa. Alguns dos lemas da turma: "Lugar de moleza é na academia", "Nosso aquecimento é o seu treino", e "Ninguém nunca se afogou no próprio suor".
 
E pra puxar ainda mais no esforço, nada de ambientes arejados e climatizados. Em geral, o espaço onde se pratica o crossfit é bem rústico, ambientados em galpões e garagens com pé direito alto, raras janelas, poucos ventiladores e sem espelhos - ou seja, a temperatura vai às alturas. O desempenho de cada aluno é anotado em um quadro, à vista de todos os praticantes, o que estimula a competição e a busca pelo limite máximo.
Com todo este cenário, já são mais de 20 mil praticantes no Brasil, e o número de ginásios chega a 109 (no mundo já são  5 mil).
 
Fonte: Revista Veja