quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Alimentação + Trabalho

Nessa correria em que vivemos, nem sempre dá tempo pra tomar um bom café da manhã com calma, em casa ou na lanchonete da esquina. Se pensarmos em enfrentar os engarrafamentos do trânsito na hora do almoço, muitas vezes a fome até passa batida. Verdadeiro desafio tentar manter uma alimentação saudável com uma rotina dessas, muitas vezes também atropelada pelas exigências de tarefas sempre urgentes.
Mas a negligência com a alimentação cobra o preço, acarretando pouca disposição, baixa produtividade,  problemas de saúde e até ganho de peso.

Com o mantra das ideais seis refeições diárias, divididas em intervalos de três horas, o jeito é levar marmita pro trabalho. "Quando pulamos uma refeição, nosso organismo pode interpretar que faltarão energia e nutrientes (carboidratos, proteína, gordura, vitaminas e minerais), essenciais para seu bom funcionamento. Essa mensagem fará com que ele gaste menos calorias ao longo do dia", diz Jacqueline dos Santos, nutricionista e coordenadora do curso de Nutrição da UniRitter.



Invista em comidinhas 'de gaveta' para lanches mais rápidos. Frutas secas, castanhas, nozes, amêndoas, granola (pra dar um toque no iogurte), barras de cereais naturais e outras do tipo são práticas e não estragam com facilidade. Biscoitos integrais são boas opções, desde que livre de gorduras trans,  realmente feitos com farinhas e grãos integrais, e poucos aditivos. Olho vivo no rótulo pra conferir os ingredientes.

Se tiver disponível uma geladeira no escritório, um bom sanduíche natural feito em casa faz toda a diferença. Frutas picadas, salada de frutas e iogurtes também são ótimas pedidas. Leve tudo em bolsa térmica e, chegando no trabalho, passe direto pra refrigeração.

Neste calor que já impera, beba muito líquido, durante todo o expediente. Lembre que o ar condicionado resseca a mucosa nasal, daí também a importância da hidratação. Além de água pura, pode levar de casa sucos naturais, chás, água de coco, e até rodelas de limão e/ou folhas de hortelã para aromatizar a água. Refresca que é uma beleza!

Para quem leva o almoço de casa, dê preferência aos potes de vidro (para esquentar no micro-ondas), além de recipientes bem higienizados e com tampas. Carregue tudo em bolsa térmica para garantir a boa conservação dos alimentos, até porque a maioria das pessoas gasta boa parte do tempo no deslocamento até o trabalho. Ao chegar, transfira tudo pra geladeira.

Com boa vontade e uma certa dose de organização, dá sim pra manter uma alimentação equilibrada, mesmo em dias em que o bicho tá pegando no escritório.
 

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Viagem para inspirar

Pra onde você iria se a sua empresa desse R$ 3.700,00 para cada funcionário viajar para o lugar dos sonhos?
Só a oferta já parece um sonho?
Mas é a pura realidade para a equipe da ThinkPARALLAX, uma agência de comunicação do sudeste da Califórnia.
Partindo do pressuposto que a inspiração é encontrada em novas experiências ao redor do mundo, e não em enfadonhas rotinas enlatadas em quatro paredes, a agência resolveu dar uma força para motivar a criação e a inovação dos funcionários, e estimular o dia a dia corporativo.


Com isso, cada um é premiado com US$ 1.500 para viajar para onde quiser.
Mas são três as condições impostas:
1) Precisam ir a algum lugar que nunca foram antes;
2) O destino deve estar fora da sua zona de conforto;
3) A viagem precisa acontecer entre setembro e dezembro.

Bem verdade que facilita um bocado o fato da agência ter apenas 11 funcionários. "Essa ação mostra a todos que é possível eles pegarem uma folga e criarem um ambiente de trabalho mais criativo", afirma o cofundador Jonathan Hanwit.

Os primeiros destinos escolhidos foram a Alemanha, Machu Picchu e Nova Zelândia, e cada viajante mantém um blog para contar suas experiências durante o passeio. A diretora de projetos, por exemplo, foi pra Machu Picchu (foto abaixo), e registrou no blog: "O lugar me inspirou a sair da zona de conforto, arriscar e olhar ao meu redor e para os meus recursos com uma nova perspectiva. Se os incas construíram Machu Picchu em cima de uma montanha, deve haver sempre uma maneira de fazer algo."



A ThinkParallax não está sozinha nos benefícios oferecidos para que os funcionários aproveitem melhor suas folgas. A rede de conferências TED dá duas semanas de descanso obrigatório no verão. Na Virgin Group, o empresário Richard Branson dá férias quando os funcionários querem, sem limitações.

Fonte: Época Negócios

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Otimismo

A vida não é um conto de fadas. A realidade é que o ser humano trava uma constante batalha para se realizar no trabalho, construir uma família unida e amorosa, lutar contra seus medos, manter a saúde física/mental/emocional/espiritual, pagar as contas no final do mês, ter momentos de lazer, superar as más fases, atingir os objetivos traçados, administrar as relações, lidar com o inesperado ...


São tantos os obstáculos que às vezes o desânimo bate de tal forma, que pensamos não sermos capazes de dar a volta por cima, o pessimismo toma conta, e que a vida é um fardo pesado demais pra ser carregado com brilho nos olhos.

E é tudo isso e mais um pouco, todos esses momentos (e muitos outros) fazem parte do processo, da estrada, da dinâmica do que chamamos de viver.

Então, quem sabe facilitar um pouco? Afinal, a vida é cheia de surpresas, os momentos felizes existem sim (e muito!), as mudanças podem ser pra melhor, o bom humor ajuda a refrescar a rotina, as risadas aliviam o baixo astral, o dia que começou ruim pode acabar de outra forma, nosso estado de espírito pode ser alterado pra melhor, porque as coisas mudam a cada minuto, é vida que segue.

Pois cinco pesquisas comprovam que o otimismo pode ajudar a tornar a rotina mais leve e refletir em melhorias até na saúde.



* Otimismo estimula o sistema imunológico: estudo realizado com 124 estudantes pela University of Kentucky e pela University of Louisville, mostrou que pessoas mais otimistas têm maiores níveis de células que combatem vírus.

* Otimistas têm menor risco de sofrer um AVC: pesquisa publicada no Journal of the American Heart Association, realizada com seis mil adultos com mais de 50 anos, mostrou que uma visão positiva sobre a vida pode diminuir o risco de ter um acidente vascular cerebral (AVC). No estudo, cada um avaliou seu nível de otimismo em uma escala de 16 pontos. Cada aumento de um ponto no otimismo correspondeu a uma redução de 9% na chance de ter um AVC.

* Pessoas felizes têm mais sucesso no trabalho: segundo estudo realizado pelo Journal of Career Assessment, pessoas felizes ganham mais dinheiro, têm desempenho superior e realizam tarefas com mais eficiência do que aqueles que estão sempre se lamentando pelos cantos.

* Otimistas são mais saudáveis: quem se descreve como muito otimista tem 55% menos risco de morrer por qualquer causa, em comparação com pessoas de expectativas negativas. Os otimistas têm menores taxas de morte cardiovascular do que os pessimistas, de acordo com um artigo publicado no The Archives of General Psychiatry.

* Dar gargalhadas emagrece: rindo de 10 a 15 minutos por dia, queimamos de 10 a 40 calorias, conforme levantamento divulgado pela Association for Psychological Science.



Olhe as coisas de um jeito diferente!


terça-feira, 21 de outubro de 2014

Horário de Verão

Alegria pra uns e transtornos pra outros , chegou mais um horário de verão, cujo impacto é diferente em cada pessoa.
Serão 126 dias, período em que o governo federal espera uma redução de 4,5% no consumo de energia no horário de pico (das 18h às 21h).


Junto com o relógio do celular, de pulso, da casa, é necessário ajustar também o relógio biológico - o que pode ser fácil pra uns, difícil pra outros ou até impossível para uma parcela da população.
Tem os que adoram aproveitar  uma hora a mais de luz para praticar atividades físicas, se animam em fazer algum programa depois do trabalho, e são só elogios pras mudanças acarretadas pelo horário de verão. Mas tem os que ficam irritados e sonolentos neste período, rendem menos, e reclamam até não poder mais.

As reações dependem do organismo de cada pessoa, e são determinadas por um conjunto de fatores, dentre eles o genético. Herdamos dos pais a tendência de acordar mais cedo ou mais tarde.
Esse nosso 'relógio interno' pode funcionar de duas formas: a  matutina (aqueles que dormem cedo e acordam cedo e super dispostos) e a vespertina (os que funcionam melhor à noite e têm dificuldade de acordar cedo).

Pois são os 'matutinos' os que mais sofrem o impacto do novo horário. O neurologista  Fernando Stelzel explica o motivo: "O sono é regulado pelo hormônio melatonina, que começa a ser liberado quando acaba a luz do dia, Como durante o horário de verão temos luz até mais tarde, os matutinos vão dormir também mais tarde e, por estarem acostumados, acordam cedo. Ou seja, reduzem o tempo de sono".
Os vespertinos ganham uma hora a mais de luz para aproveitar o período em que são mais produtivos.

Por sorte, o corpo humano tem uma flexibilidade para se adaptar às mudanças de horário. Cada pessoa tem uma velocidade própria de ajuste, mas em torno de uma a duas semanas é feita essa sincronia de ritmo.
Somente em casos de 'matutinos extremos' é que as consequências podem ser mais graves, com dificuldade de concentração, dor de cabeça e até quadros de depressão.
Para tentar minimizar o desconforto e ajudar o corpo a se adaptar ao horário, a recomendação é dormir pelo menos 10 minutos mais cedo a cada dia, durante uma semana. Esse ajuste gradual pode ajudar o relógio biológico a se adaptar sem causar maiores transtornos na rotina de cada um.

Fonte: Jornal Zero Hora

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Workaholic X Worklover

Especialistas dizem que a diferença entre o workaholic e o worklover é a ausência de paixão na atividade no primeiro e a falta de vício no segundo. Ambos pecam pelo excesso, mas por motivos diferentes.
Trabalho fora do expediente, tarefas em demasia, compromissos familiares desmarcados, atividades de lazer adiadas ... sinais inevitáveis dos dias atuais.



O termo worklover surgiu em 2004, conceituado pelo psicólogo social Wanderley Codo (que pesquisa o envolvimento das pessoas com o trabalho desde a década de 1980), para se contrapor ao termo workaholic, porque muitas pessoas chamavam de viciados qualquer pessoa que gostasse de trabalhar.

O termo workaholic já ganhou nome e número no catálogo de doenças psiquiátricas, são casos de pessoas que podem desenvolver problemas físicos e de esgotamento, pois trata-se de um vício como o álcool  e outras drogas. É comum sentir dor, chega-se ao limite, também chamada de Síndrome de Burnout (distúrbio psíquico que se desenvolve a partir da fadiga física e mental, com intervalos curtos de recuperação, como o descanso e o sono).

As relações de trabalho mudaram demais no século 21. "A tendência é de que os worklovers aumentem muito, porque o trabalho está cada vez mais interessante. As pessoas reinventaram seus trabalhos, cresce o número de autônomos e a informática ajudou a deixar tudo mais divertido. Isso, mais do que uma geração, foi o responsável por ter mudado muito o conceito de trabalho",  avalia Codo, que é professor aposentado da Universidade de Brasília (UnB).



Especialistas divergem quanto aos efeitos do excesso no organismo, independente do sentimento envolvido, mas concordam que, quanto mais significado o trabalho tiver pra pessoa, maior será o prazer.
Muita coisa tem mudado ... para a Geração Y (de 23 a 33 anos hoje), por exemplo, o conceito de carreira é outro, prezam pelo equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, pela satisfação social, pela liberdade.

Os workaholics tem mais dificuldades em lidar com a pressão, são estressados demais, e podem desenvolver problemas de memória e doenças cardíacas. Mas os worklovers também não estão imunes às consequências de quem trabalha demais, como a cobrança da família por mais atenção, falta de tempo para atividades de lazer, dificuldades de relacionamento, etc.

Para o psiquiatra Renato Piltcher, o trabalho também é uma forma de defesa psíquica. "Pode ser que uma pessoa com satisfação em trabalhar 10, 12 horas esteja fugindo de determinadas dores da consciência de ser humano, como a finitude, a passagem do tempo, a ameaça de perder quem se ama. Questões interiores pressionam a busca por uma ideia de segurança para aliviar a dor psíquica", avalia Piltcher.



Pessoas com perfil mais flexível, dinâmicas, entusiasmadas com a vida e com facilidade de relacionamento estão mais propensas a se transformarem em worklover. Segundo Piltcher, "gostar do que faz está dentro das coisas mais saudáveis do que diz respeito a trabalhar em qualquer quantidade. Apesar de o workaholic ter mais chances de adoecer por trabalhar muito, seja o corpo ou a mente, o worklover também pode ter problemas".

* Características do worklover: trabalha por paixão, com alegria e tem maior produtividade; a remuneração não é o mais importante; comemora e compartilha as conquistas; estresse moderado; tem vida social.

* Características do workaholic: é obsessivo, competitivo e desorganizado; a remuneração vale mais do que o prazer; o trabalho é um fardo pesado; considera as vitórias sua obrigação; vida social em baixa; alto nível de estresse; a pessoa foge da vida dela pelo trabalho.

O médico Marcelo Dratcu vem trabalhando com um problema muito visto nas empresas, e que pode ser um efeito colateral dos workaholics: o presenteísmo. É caracterizado pelas pessoas que estão ali muitas horas por dia, cumprindo tabela, mas que deixaram de produzir. Infelizes e desorganizadas, acabam tendo baixa performance e causando perdas financeiras para a empresa - geralmente são workaholics que não buscaram uma orientação e/ou diagnóstico.



 



terça-feira, 14 de outubro de 2014

Gerontofobia

Gerontofobia é o medo irracional de envelhecer e de tudo o que se relaciona com a velhice.
Embora ainda sem registro no CID-10 (Classificação Internacional das Doenças), é possível percebê-la nos círculos sociais dos quais fazemos parte. É caracterizada como problema quando existe prejuízo psicossocial progressivo, quando chega ao ponto de atrapalhar a vida do indivíduo.

A velhice é o prenúncio da morte, um dos temores do ser humano, e ao ver se aproximar esse estágio da vida e dar-se conta da finitude, não são poucos os que tentam negar e vão em busca  de tratamentos, cirurgias ou qualquer coisa que retarde o processo.


Mas tudo depende das experiências de cada um com a velhice, de como o idoso é tratado por quem está a sua volta enfim, de como se lida com esta etapa natural do desenvolvimento humano. "Chamamos de fobia porque é um medo excessivo e desproporcional ao envelhecimento. Pessoas que discriminam idosos, que estão preocupadas demais com a aparência, adultos que se comportam como jovens são exemplos", afirma Dinah Akerman, psiquiatra da Universidade de São Paulo.

Não existe idade certa para despertar esse sentimento muitas vezes inconsciente, mas alguns momentos podem servir de 'gatilho': quando participamos do envelhecimento dos nossos pais, quando perdemos pessoas próximas, mulheres que passam de tal idade e percebem que ainda não casaram ou tiveram filhos, homens maduros que não atingiram o status desejado, e aí nos damos conta de que a vida não é eterna.

Muitos não lidam bem com as mudanças que cada fase da vida traz.
O que importa é o estado de espírito de cada um, nos mantermos ativos, com algo a oferecer, disposto a aprender, conhecer coisas novas, interagir com grupos distintos. No Oriente ou em tribos indígenas, os idosos são tratados como sábios, reverenciados e respeitados pela experiência de vida ... no Ocidente, muitas vezes, são vistos como pessoas que dão trabalho, lentas, verdadeiros fardos a serem carregados.



O 'saber envelhecer' é uma grande vantagem, dar-se conta de que estamos vivos, de valorizar novas vivências, cultivar mais as relações afetivas, aproveitar o tempo que antes era só do trabalho, perceber que momentos bons e ruins fazem parte de todos os ciclos da vida e não ter medo de vivenciá-los plenamente.

Não existe remédio para tratar a gerontofobia,  mas a terapia pode ajudar a entender que envelhecer não significa adoecer. Crianças e jovens convivendo com idosos traz benefícios a todos: os mais novos percebem que a velhice é uma coisa natural, e os mais velhos se mantém atualizados, ambos compartilhando vivências e sonhos.



Fonte: Comportamento UOL

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

O Puxa-Saco

Você com certeza já presenciou alguma destas cenas no ambiente de trabalho: o colega que concorda com tudo o que o chefe diz;  que está sempre elogiando a aparência física do chefe; que chega todos os dias antes do expediente para deixar a sala do chefe climatizada e com cafezinho já preparado; que se dobra em rapapés aos familiares do chefe; que arma a maior festa para comemorar o aniversário do chefe .... Sim, quem nunca esbarrou por aí com um legítimo puxa-saco?


Embora malvista, a figura do bajulador profissional segue perambulando pelos corredores corporativos.

Segundo o professor Adolfo Plinio Pereira, especialista em gestão avançada de pessoas pela PUC de Minas Gerais, "todo chefe que dá força para puxa-sacos é um líder incompetente". Quem valoriza o bajulador pode ser uma pessoa carente ou que ainda não percebeu que pode estar sendo usado como 'trampolim profissional'. O líder legítimo ouve a equipe e procura dar incentivos para os colaboradores se desenvolverem e, assim, promover o crescimento da empresa como um todo.

O bajulador pode até ser um bom funcionário, mas peca ao se concentrar em demasia (e quase que exclusivamente) nos desejos e necessidades do chefe, e não na empresa em si.
Quando uma empresa premia o puxa-saco, corre o risco de desmotivar outros profissionais tão ou mais competentes, além de ser terreno fértil para intrigas. O critério para a valorização deve estar de acordo com a performance e os resultados apresentados, ainda mais numa realidade onde o trabalho em equipe é cada vez mais relevante.



A professora Sylvia Ignácio da Costa, coordenadora da graduação tecnológica em gestão de RH da Universidade Anhembi Morumbi, destaca o imediatismo como uma das características do puxa-saco. "Ele tem como objetivo uma rápida ascensão profissional -ainda que venha a encontrar dificuldades em se manter nessa posição depois - e pode dificultar o acesso de outras pessoas ao seu superior, por desejar ser visto como o colaborador principal". Paciência e cautela são as dicas para lidar com a espécie, nada de criticar a empresa e muito menos o tal chefe. E olho aberto, pois o bajulador pode se valer da proximidade com o chefe para queimar o filme dos colegas assim que se sentir ameaçado, a velha puxada de tapete

Pesquisa das Universidade Northwestern e Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, revelou que a bajulação pode levar uma empresa à direção errada, colocando em risco o cargo dos diretores executivos. Em empresas com alto grau de puxa-saquismo e longo tempo de baixa performance, a probabilidade de demissão de um CEO pode aumentar em até 64%. O problema é que, mesmo com resultados negativos,  os bajuladores continuam concordando com as decisões e opiniões do chefe, e este acaba se convencendo de que suas estratégias são boas e as mantém inalteradas. A sugestão é que os executivos busquem pareceres de colegas em quem confiem e que não sejam seus subordinados.

É preciso diferenciar o puxa-saco do profissional solícito, que não exagera nem força situações, que está comprometido com as metas e prazos da empresa, e trata a todos de maneira cordial. O bajulador se dedica mais as tarefas que vão chamar a atenção do chefe. A gentileza e o bom humor devem ser direcionados a todos os colegas, e não unicamente ao chefe.



 Fonte: UOL

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Livro "Mitos Corporativos"

A editora Portfolio Penguin lançou o livro "Mitos Corporativos - O que os MBAs não ensinam". O autor é o engenheiro e administrador de empresas Jorge Duro, que atua também como gestor de empresas e como professor e coordenador do MBA de Gestão Comercial e de Vendas da PUC- RJ.

A obra mostra que muito do que é visto em cursos de alto padrão também pode ser objeto de questionamentos.
Por meio de 15 estudos de casos hipotéticos de fácil entendimento, mas complexos e úteis em sua aplicação, revelamos os pontos fundamentais que devem ser entendidos e administrados por todos aqueles que almejam uma posição de destaque dentro de uma organização, seja ela uma empresa privada ou uma entidade sem fins lucrativos. Este é o livro certo caso você queira saber sobre o que os MBAs não ensinam sobre poder e política nas empresas”, ressalta Duro.

Os MBAs ganharam força no Brasil no início dos anos 2000, mas na época ainda com pouca regulamentação. Foi no ano seguinte que o Ministério de Educação passou a definir regras, a capacitação dos professores e carga horária para os cursos.



Sinopse

É certo que um título de MBA agrega valor ao currículo de um profissional, mas será que ele de fato fará alguma diferença em médio e em longo prazo? O que foi ensinado nos programas de MBA representará algo quando um cargo de diretoria ou mesmo a presidência de uma grande organização estiver em jogo? A resposta é - provavelmente não.
Quando se trata de relações de poder entre seres humanos, em qualquer contexto, corporativo ou não, há muito mais variáveis do que supõe a filosofia ensinada nas salas de aula. Por meio de um texto acessível e didático, "Mitos corporativos" apresenta novas perspectivas para qualquer um que deseja crescer na carreira sem se deixar levar pelos desafios invisíveis que aparecerão pelo caminho.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Coração e Dieta Adequada

Prevenção é fundamental quando se fala em doenças cardiovasculares.
O consumo exagerado de gordura de origem animal, produtos industrializados, frituras, tabagismo, sedentarismo, álcool em demasia ... aí vem as placas de gorduras acumuladas nas artérias, que dificultam a passagem de sangue, aumentando a pressão arterial e, consequentemente, surgem os riscos de infartos e AVC.


A receita contra os males do coração é conhecida: o jeito é se precaver adotando uma alimentação balanceada (rica em fibras, antioxidantes, com pouco sódio e gorduras saturadas), a prática regular e orientada de atividades físicas, uma rotina menos estressante, combate ao cigarro e afins, ao excesso de álcool...


Fora isso, segundo a nutricionista Flavia Morais, existem alguns alimentos que não podem ficar de fora do cardápio de quem quer ter o coração forte e saudável.

Quais são?

* Laranja: rica em pectina, uma fibra solúvel que reduz a absorção do colesterol e diminui seu acúmulo nas artérias e veias, além de ser fonte de potássio (mineral importante no controle da pressão arterial).

* Couve: rica em antioxidantes (que diminuem a oxidação da gordura e a formação de placas de colesterol), magnésio (que melhora a elasticidade das artérias e a circulação), fibras e vitaminas A e E. * Alho: potente no controle da pressão arterial, pois inibe uma enzima vasoconstrictora, a angiotensina, fazendo com que os vasos fiquem mais 'relaxados' e fazendo o sangue circular melhor.

* Suco de uva: a uva escura é rica em polifenois, que melhoram a elasticidade dos vasos e a formação de placas de colesterol. Com efeito antioxidante, cada vez mais os benefícios da uva são também adotados na indústria de cosméticos.

* Cacau: rico em flavonoides (que são antioxidantes que melhoram a flexibilidade dos vasos), o consumo do cacau está relacionado à redução da pressão arterial e ao menor risco de infarto. Pode ser consumido na forma de chocolate amargo (30 gramas ao dia), ou em pó, na preparação de bebidas.

* Peixes de água marinha: salmão, atum e sardinha são ricos em ômega 3, com ação anti-inflamatória  que diminui os níveis de triglicérides, aumenta os de HDL, e diminui o risco de arritmias. Outras fontes de ômega 3 são a semente de linhaça e a chia.

* Leguminosas: com destaque para a lentilha, devido ao alto teor de fibras, magnésio, potássio e ácido fólico, nutrientes relacionados ao controle da pressão arterial. * Amêndoas: fontes de fitoesterois (que diminuem a absorção do colesterol), e de gorduras insaturadas (um tipo de gordura que no fígado não é transformada em colesterol).

* Romã: 250 ml de suco por dia fazem maravilhas - por ser antioxidante, controla a formação de placas de colesterol e reduz o entupimento das artérias.