terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Livro: "Tudo ou Nada - Eike Batista e a verdadeira história do Grupo X"

Em 2012 ele era o sétimo homem mais rico do mundo pela revista Forbes, dono de um vasto império de petróleo e mineração avaliado em 30 bilhões de dólares, celebridade entre os investidores globais, orgulho do Brasil.
O império ruiu e hoje ele é julgado por crimes no mercado de capitais.




O livro "Tudo ou Nada - Eike Batista e a verdadeira história do Grupo X" (Editora Record), da jornalista Malu Gaspar,  tenta explicar a trajetória e a queda, descreve seus executivos e os investidores em torno do ex-bilionário. É uma investigação profunda, onde a autora reproduz diálogos e situações vividas pelo empresário desde os dias de glória até a falência do grupo.
Segundo Malu, não se trata de uma biografia, e sim de 'um livro-reportagem independente', também com detalhes da vida pessoal,  jantares com personalidades mundiais, seus relacionamentos amorosos (incluindo traições e compensações financeiras), as 'doações' e repasses feitos aos familiares na véspera do pedido de bloqueio dos seus bens ser formalizado, além de descrever a personalidade com suas excentricidades e manias.

Uma boa pedida para as férias!

Sinopse:

Tudo ou nada é o resultado de uma pesquisa espantosa sobre Eike Batista e sua trajetória fulgurante de ascensão (e não sem alguns tombos no caminho) desde o início dos anos 1980 até a queda brutal em 2012/13. Malu Gaspar, experiente editora da Veja, especialista no setor energético, pesquisou fontes inéditas, levantou documentos jamais vistos e ouviu pessoas fundamentais – amigos, ex-amigos, colaboradores, ex-colaboradores, admiradores e adversários – que nunca antes haviam falado a respeito e que revelam tramas que montam novo, amplo e complexo quebra-cabeça para se compreender não só o caminho de uma empresa como também a cabeça de um homem singular. Escrita como thriller, com linguagem destinada ao cinema, esta reportagem brilhante também é retrato poderoso do Brasil – dos escolhidos do Brasil – nos últimos 15 anos, fotografia precisa de como público e privado podem se embaralhar perigosamente a serviço de interesses político-econômicos pessoais.
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P.S.: Desejamos a todos os nossos clientes, parceiros, leitores do blog e afins, um Ano Novo ultra-mega-super legal, abundante em novas oportunidades e repleto de realizações pessoais e profissionais.
Saúde e Tim-Tim!


Nos vemos em 2015!

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Alimentação: Ingredientes do Mal

Muitas vezes a gente acha que sabe o que está comendo mas, na verdade, nem imagina. Sabemos que para ter uma dieta saudável, além de outras coisas, o ideal é evitar alimentos ricos em sódio, gordura saturada e açúcar, presentes em quantidades enormes nos industrializados. Mas não é isso.

Nessa busca por manter o bom funcionamento do organismo, a sugestão é ficar de olho no que vem escrito nas embalagens e rótulos.



A nutricionista Sibele Pereira fez uma lista com algumas substâncias que devem ser evitadas:

* Benzoato de sódio: conservante com propriedades antifúngicas e antibacterianas, pode causar hiperatividade em crianças e, associado à vitamina C, forma o benzeno (que é um agente cancerígeno). Encontrado em molhos, gelatinas, embutidos e refrigerantes.


* BHT e BHA: são antioxidantes usados para evitar a oxidação das gorduras dos alimentos e a formação de fungos. Aumentam os riscos de câncer, enfraquecem o sistema imunológico, e são encontrados na cerveja, na margarina, na batata frita e outros industrializados.


* Glutamato monossódico: esse é 'ótimo' e bem conhecido, pois realça o sabor do alimento. Mas pode causar dor de cabeça, distúrbios gastrointestinais e obesidade. Está muito presente nos alimentos congelados, biscoitos, enlatados e nos temperos prontos.


* Bromato de potássio: é um aditivo alimentar usado no processo de panificação de pães brancos e outras massas industrializadas. É proibido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) por favorecer o surgimento de tumores renais, distúrbios urinários e infecções.


* Acrilamida: encontrada em alimentos submetidos a altas temperaturas, como as frituras, é um produto químico cancerígeno para os animais, mas ainda não comprovado o mesmo efeito em humanos. Mas a Anvisa alerta para o risco no consumo exagerado.


* Nitrito/nitrato de sódio: aditivos encontrados nas carnes processadas,  preservam a cor e o sabor destes alimentos, tais como salame, mortadela, salsicha, bacon, etc. Quando em contato com o estômago, estas substâncias viram nitrosaminas e favorecem o surgimento de tumores.


* Óleo vegetal bromado (BVO): é um aditivo estabilizador  usado no preparo de bebidas esportivas e refrigerantes, e que ajudam para que os outros ingredientes não se separem durante o processo de fabricação. O consumo desenfreado pode causar problemas na tireoide, alterações nervosas e distúrbios na memória.


* Xarope de milho (HFCS): ampla presença nos produtos industrializados, como coberturas de sorvetes, geleias, barra de cereais, molhos prontos e outros. Favorece a  diabetes e prejudica a taxa metabólica.


* Corantes e aromatizantes: difícil encontrar um rótulo sem a presença destas substâncias, que ajudam a dar sabor e realçar a cor dos alimentos. Podem provocar reações alérgicas e até causar ações tóxicas em fetos.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Empresas mais inovadoras 2014

A busca por inovar vai ao encontro das soluções das necessidades da humanidade, e leva a transformações no modo como produzimos e a mudanças profundas nas relações humanas. As inovações dão fôlego à civilização.




A consultoria americana The Boston Consulting Group listou as 50 empresas mais inovadoras de 2014.
As cinco primeiras do ranking são:
1) Apple
2) Google
3) Samsung
4) Microsoft
5) IBM

Analisar as características em comum a elas ajuda a revelar o que está por trás da criatividade de cada. São marcas que reinventaram nosso cotidiano e se firmaram como as mais infuentes do planeta.

O que elas têm em comum?
* Abominam a burocracia;
* Investem em ideias de funcionários de qualquer escalão;
* Foram fundadas por reconhecidos inovadores em sua área;
* Mais de 30% da receita vem de produtos criados nos últimos três anos;
* Investem em projetos que não têm previsão de lucro;
* Atrelam bônus à capacidade dos empregados de inovar.

A lista levou em conta a votação de 1500 executivos de alto escalão de mais de 20 países. Outros critérios adotados foram o cálculo do retorno financeiro aos acionistas nos últimos três anos, o crescimento do faturamento em três anos, e o crescimento do lucro em três anos.

Fonte: Revista Veja

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Sociedade B


Dificuldades para se adaptar ao modelo "das 8h às 18h"?

Cronobiologia é a ciência que estuda o relógio biológico. Cada pessoa tem o seu ritmo, chamado de cronotipo, e é ele que determina se a pessoa acorda bem cedo e cheio de gás, ou desperta só no final da manhã mas louco pra ficar um pouquinho mais na cama.

Baseado nisso, foi criada em 2006, na Dinamarca, a B-Society (Sociedade B), que luta por horários mais flexíveis para os que não conseguem se adaptar ao sistema 'das 8h às 18h' nas escolas e empresas. A engenheira Camila Kring foi a criadora deste movimento, que busca alternativas de horários para que as pessoas trabalhem no período que têm mais energia para isso. "A sociedade de hoje suporta apenas as pessoas do tipo A, que trabalham e estudam das 8h às 16h e das 9h às 17h. Na sociedade industrial, nós tínhamos apenas um formato de família, assim como um único formato de trabalho, tanto em termos de local como de espaço. Hoje em dia, a demanda é por pessoas que trabalhem 24 horas por dia. Acredito que um país que deseja ser um player importante na competição global, trabalhando com valores imateriais como inovação e criatividade, precisa criar uma sociedade mais flexível que apoie maneiras diferentes de se viver e de trabalhar", destaca Kring.

O objetivo da Sociedade B é uma mudança cultural, integrando nas cidades uma política familiar, política de trabalho e política de trânsito.
Para caracterizar se uma pessoa é do tipo A ou B, seguem alguns aspectos de cada grupo:

* Tipo A: acordam cedo sempre, inclusive nos finais de semana. Mesmo que durmam às 2h da madrugada, vão acordar cedo no dia seguinte, pois não conseguem dormir até 9h ou 10h.

* Tipo B: têm mais energia depois das 10h e, muitas vezes, dormem muito no final de semana para compensar o sono da semana ao terem que se encaixar na sociedade A.

Apesar da Sociedade B não estar plenamente implantada na Dinamarca, alguns indícios apontam que a situação por lá está mudando. Com a conscientização, 'pessoas A' e 'pessoas B' já são termos comuns. Em 2007 foi implantada numa escola a primeira 'turma B', cujas aulas começam às 10h, e atualmente outras escolas também oferecem esta opção de horário. Da mesma forma algumas empresas, que apoiam a flexibilização dos turnos.

O movimento da Sociedade B está presente em 50 países, e segue trabalhando para o reconhecimento da igualdade entre cronotipos dentro da União Europeia e dos quadros da Nações Unidas como um direito humano básico dentro do cronotipo biológico humano individual, buscando uma vida mais saudável.

Se você é daqueles que não funcionam de manhã, não leve em conta a alcunha de 'preguiçoso', talvez a culpa seja do seu corpo.

Fonte: Vida e Estilo/Clic RBS

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Depressão pós-férias

Depois do descanso vem a depressão... Como assim?




Segundo pesquisa do International Stress Management Association no Brasil (Isma-BR), 23% dos profissionais voltam das férias angustiados, ansiosos, com dores musculares, e outros problemas.

Para essas pessoas, o retorno ao trabalho e à rotina podem causar complicações físicas, emocionais e comportamentais. "Falta motivação para levantar, para fazer a barba e até para escolher a roupa para ir trabalhar. Tudo fica difícil, complicado, a pessoa demora mais para fazer qualquer coisa, fica mais preocupada, desmotivada, irritada", diz Ana Maria Rossi, presidente da Isma-BR.

Se nas duas primeiras semanas de retorno ao trabalho a motivação não aparecer, tenha calma. O corpo e a cabeça precisam de um tempo para se adaptar à rotina de horários e afazeres. O problema é quando, depois desse período, o trabalhador não consegue recuperar sua energia.
A depressão pós-férias é caracterizada por uma insatisfação anterior no trabalho, não acontece de forma súbita, resulta de um sofrimento já sentido antes e que se manifesta mais intensamente após o descanso. Insatisfação profissional, ambiente não acolhedor, falta de perspectiva em ter uma promoção e/ou aperfeiçoamento, conflitos com os colegas - são as causas mais comuns da depressão pós-férias.

Segundo o estudo, os principais sintomas físicos são dores musculares, dor de cabeça, insônia e problemas gastrointestinais. Como sintomas emocionais aparecem a angústia, a ansiedade, culpa e raiva. E os trabalhadores com depressão pós-férias apresentam como sintomas comportamentais o uso de medicamentos, drogas e bebidas, tabagismo, e o consumo de alimentos mais calóricos.

Se depois de duas semanas do término das férias a rotina não voltou ao normal, a sugestão é procurar um especialista. Pode ser uma boa hora de avaliar o foco do problema, talvez mudar de emprego, investir em um curso de aperfeiçoamento enfim, buscar  motivações em um novo projeto de vida. Afinal, rotina e trabalho não devem ser sinônimos de sofrimento intenso.

Fonte: UOL/Vida no Trabalho

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Férias & Regras

Está aberta a temporada de férias de verão!
Tempo de dar uma parada para recuperar as energias, pois a falta de descanso pode levar a problemas de saúde, ao aumento de conflitos familiares, riscos de acidentes de trabalho, estresse ...
Não há estudos o suficiente que comparem a produtividade de um país e a quantidade de dias de férias. Mas há uma percepção de que, na maioria das vezes, o excesso de trabalho pode prejudicar a produtividade.




Os dias de férias estabelecidos por lei variam de um país para outro. O direito a um mínimo de três semanas de férias remuneradas está previsto em convenção da Organização Internacional do Trabalho (OIT), agência ligada à ONU, mas isso não significa que todos os países acatem.

Segundo dados da OIT, Estados Unidos, Índia, Paquistão, Sri Lanka e Gâmbia não estipulam dias de férias em sua lei. Já a União Europeia determina o mínimo de quatro semanas para seus países membros.
Geralmente os países tem entre 20 e 23 dias úteis (não consecutivos, excluindo os finais de semana), mas é difícil a comparação pois as leis são diferentes.  Alguns consideram os dias corridos, como o Brasil, incluindo os finais de semana no período total, mas outros contam apenas os dias úteis.

Segundo o estudo, os Emirados Árabes e o Iêmen lideram o ranking dos países com mais dias de férias, com 30 dias úteis. No lado oposto estão a China e a Nigéria, que determinam cinco (!!!) dias por lei. O Brasil tem 30 dias de férias mas são contados dias corridos (não são só os dias úteis, a conta inclui os finais de semana) portanto, para a OIT, o país tem cerca de 21 dias úteis de descanso.

Jon Messenger, especialista de condições de trabalho da OIT, afirma que o limite estabelecido por lei não significa, necessariamente, a quantidade de dias que um trabalhador costuma tirar por ano.
Nos Estados Unidos as férias são vistas como um benefício concedido pelas empresas, e a maior parte da população recebe duas semanas. Na Alemanha, apesar de o mínimo ser de 20 dias, o período costuma ser maior (pode chegar a 30 dias), pois os acordos coletivos das categorias estabelecem mais dias de férias. No Japão, a maior parte dos profissionais acaba tirando apenas a metade dos oito dias a que tem direito.

Férias ao redor do mundo:

Não há mínimo por lei: Estados Unidos e Índia

5 dias: China e Nigéria

6 dias: México

8 dias: Japão

10 dias: Vietnã, Argentina, Canadá, Colômbia, Equador e Paraguai

12 dias: Indonésia e Turquia

13 dias: África do Sul, Bolívia, Chile e Qatar

18 dias: Angola, Egito e Marrocos

20 dias: Senegal, Austrália, Nova Zelândia, Uruguai, Bélgica, Finlândia, Alemanha, Itália, Holanda, Rússia e Suíça

21 dias: Brasil, Cuba, Peru, Arábia Saudita, Bahrein, Noruega e Espanha

22 dias: Portugal

25 dias: Áustria, Dinamarca, França, Suécia, Kuait e Síria

28 dias: Reino Unido

30 dias: Emirados Árabes Unidos e Iêmen




Fonte: Empregos e Carreiras UOL

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Estágio no Vale do Silício

Embora seja (ou devesse ser) um período rico em experiências e intenso em aprendizado, na maioria das vezes a vida de estagiário não é nada fácil: tarefas inglórias, tapa-buraco na escala de trabalho, alvo preferido das pegadinhas dos colegas... essas e muitas outras para, no final do mês, mal ver a cor do bolsa-auxílio e do vale-transporte. Quem nunca?



No Vale do Silício, aquela região da Califórnia próspera pela quantidade de empresas tecnológicas, ser estagiário vai bem além de servir cafezinho e ser remunerado com uns poucos trocados.
A estudante Tiffany Zhong divulgou em seu Twitter uma lista que mostra a média de salários dos estagiários e os benefícios oferecidos pelas empresas. Isso fora a vivência e os conhecimentos adquiridos.

Dê uma olhada:

- Quora - US$ 8,25 mil/mês + US$ 1,5 mil de auxílio-moradia
- Palantir - US$ 7,5 mil/mês + auxílio-moradia
- Pinterest - US$ 7,5 mil/mês + US$ 1,5 mil de auxílio-moradia
- Upthere - US$ 6,4 mil/mês + US$ 900 de auxílio-moradia
- Jane Street - US$ 10,4 mil/mês
- Dropbox - US$ 8,5 mil/mês + US$ 5 mil de estipêndio
- Google - US$ 7 mil/mês + *estipêndio (talvez US$ 9 mil/mês)
- Square - US$ 7,5 mil/mês + US$ 1,5 mil de auxílio-moradia (estádio para doutorandos)
- LinkedIn - US$ 44/hora (cerca de US$ 7,6 mil/mês) mais um pagamento de US$ 5 mil pela mudança
- Amazon Seattle - US$ 6 mil/mês + US$ 2,5 mil/mês de auxílio-moradia
- Amazon San Francisco - US$ 7,5 mil/mês + US$ 3,5 mil/mês
- Fitbit San Francisco - US$ 9,3 mil/mês
- Edmodo - US$ 7 mil/mês
- Apple - US$ 6 mil/mês + US$ 3,5 mil de auxílio-moradia
- Coursera - US$ 7 mil/mês + US$ 1 mil de auxílio-moradia + um Macbook Pro
- Facebook - US$ 6,8 mil/mês + US$ 1 mil por mês ou moradia corporativa provisória
- Foursquare - US$ 6 mil/mês + auxílio-moradia (total de  US$ 5 mil de *estipêndio)
- Microsoft Seattle - US$ 7,5 mil/mês + US$ 2,5 mil de auxílio-moradia + US$ 5 mil de bônus de retorno
- Zynga - US$ 8 mil/mês

Estipêndio (que aparece acima como remuneração no Google e no Foursquare) "é um pagamento que difere do salário por não ser dinheiro em troca de um serviço, mas sim uma remuneração a estagiários ou cargos que normalmente não seriam pagos."

E aí, valoroso estagiário leitor deste blog, vai continuar por aqui ou sair correndo e gritando rumo ao Vale do Silício?

 

 
Fonte: Kzuka