quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Depressão pós-férias

Depois do descanso vem a depressão... Como assim?




Segundo pesquisa do International Stress Management Association no Brasil (Isma-BR), 23% dos profissionais voltam das férias angustiados, ansiosos, com dores musculares, e outros problemas.

Para essas pessoas, o retorno ao trabalho e à rotina podem causar complicações físicas, emocionais e comportamentais. "Falta motivação para levantar, para fazer a barba e até para escolher a roupa para ir trabalhar. Tudo fica difícil, complicado, a pessoa demora mais para fazer qualquer coisa, fica mais preocupada, desmotivada, irritada", diz Ana Maria Rossi, presidente da Isma-BR.

Se nas duas primeiras semanas de retorno ao trabalho a motivação não aparecer, tenha calma. O corpo e a cabeça precisam de um tempo para se adaptar à rotina de horários e afazeres. O problema é quando, depois desse período, o trabalhador não consegue recuperar sua energia.
A depressão pós-férias é caracterizada por uma insatisfação anterior no trabalho, não acontece de forma súbita, resulta de um sofrimento já sentido antes e que se manifesta mais intensamente após o descanso. Insatisfação profissional, ambiente não acolhedor, falta de perspectiva em ter uma promoção e/ou aperfeiçoamento, conflitos com os colegas - são as causas mais comuns da depressão pós-férias.

Segundo o estudo, os principais sintomas físicos são dores musculares, dor de cabeça, insônia e problemas gastrointestinais. Como sintomas emocionais aparecem a angústia, a ansiedade, culpa e raiva. E os trabalhadores com depressão pós-férias apresentam como sintomas comportamentais o uso de medicamentos, drogas e bebidas, tabagismo, e o consumo de alimentos mais calóricos.

Se depois de duas semanas do término das férias a rotina não voltou ao normal, a sugestão é procurar um especialista. Pode ser uma boa hora de avaliar o foco do problema, talvez mudar de emprego, investir em um curso de aperfeiçoamento enfim, buscar  motivações em um novo projeto de vida. Afinal, rotina e trabalho não devem ser sinônimos de sofrimento intenso.

Fonte: UOL/Vida no Trabalho

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