Segundo pesquisa realizada Randstad Corporation e divulgada pela Folha de São Paulo, a fofoca consome 65 horas de trabalho por ano de cada funcionário, e é o principal motivo de aborrecimento e desmotivação nas empresas, agravada atualmente pela expansão no uso das redes sociais.
O problema é tão crescente como uma das principais queixas nas corporações, que o consultor Sam Chapman, fundador da empresa Parson Group e presidente da Empower Public Relations, escreveu o livro "A Empresa Livre de Fofocas - Como manter o ambiente de trabalho saudável e altamente produtivo" (Faro Editorial).
Para o autor, falar sobre a vida pessoal e profissional é tão comum quanto destrutivo para as empresas, a ponto de comprometer a produtividade de equipes inteiras, e deixando o ambiente impregnado do "disse-me-disse", do "já sabe da última" (expressões tão usuais, independentes do tamanho e da origem da empresa).
Quanto às críticas que Chapman recebeu relacionadas à liberdade de expressão, ele declara: "a liberdade de expressão lhe dá o direito de expressar o que está em sua mente, mas, se isto extrapola os limites do que é aceitável corporativamente, você deve estar preparado para aceitar as consequências".
O livro apresenta vários casos e sugestões para que os gestores possam se livrar do problema.
É difícil implementar uma política contra comentários maldosos mas, segundo o consultor, o retorno compensa o esforço. Tanto que adotou em sua empresa o conceito de "espaço livre de fofocas" que, mais do que escolha, tornou-se um requisito de trabalho.
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