Em época de provas escolares de final de ano, vestibulares e concursos, não é apenas o conteúdo programático na ponta da língua que garante a aprovação.
A alimentação adequada é uma grande aliada para aumentar a disposição e ajudar o cérebro a reter as informações. Não adianta deixar de lado alguma das refeições para aproveitar o tempo e intensificar o estudo - esta pode ser uma estratégia equivocada. Aproveite para dar uma pausa a cada três horas, renove as energias e faça um lanche leve. É fundamental para evitar a hipoglicemia e melhorar a concentração.
Segundo a nutricionista Ana Carolina Bragança, "é importante fazer refeições leves, pois uma refeição muito rica em gordura e frituras exige mais tempo de digestão, aumentando a concentração do fluxo de sangue na região do estômago, fazendo com que o cérebro fique menos oxigenado, causando mais sonolência e diminuição da concentração e aprendizado."
Nada de fast food, que é prático mas muita gordureba no organismo. Invista na glicose, que é a chave para o bom funcionamento do cérebro, através de alimentos ricos em carboidratos, tipo arroz/macarrão integral, batata, aipim, aveia, granola, milho e frutas da estação. Também os ricos em selênio (como castanha do pará, nozes, avelãs, abacate, alho e frutos do mar) facilitam a atuação de substâncias como serotonina e dopamina, fundamentais para o funcionamento cerebral.
Para ajudar na comunicação entre os neurônios, o melhor são os alimentos ricos em zinco, como carnes, peixes, crustáceos, aves e laticínios.
Os que estudam demais precisam controlar a sobrecarga mental, ingerindo alimentos ricos em fósforo, como leite, carnes vermelhas, peixes, ovos, cereais integrais, leguminosas, frutas, chás e café.
Para melhorar a concentração? Procure os alimentos ricos em vitamina E (azeite de oliva, óleos vegetais, castanha do pará e abacate) e vitamina C (laranja, limão, salsa, kiwi, abacaxi e pimentão), que são antioxidantes e combatem os radicais livres, além de participarem da atividade química dos neurônios.
Para auxiliar a memória, ômega 3 é o ingrediente ideal, pois é o componente fundamental da membrana da célula cerebral, onde ocorrem os sinais nervosos. Então, inclua no cardápio atum, salmão, bacalhau, truta, sardinha e óleo de linhaça. Deficiência de ômega 3 na dieta pode causar alterações de humor, dificuldade de aprendizado e perda de memória.
Fonte: Ensino & Profissão
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