Falamos aqui do equívoco em pular uma refeição para sobrar tempo de estudar mais um pouquinho para as provas finais e os concursos.
Pois a queda no rendimento do candidato também pode acontecer com quem deixa de lado os exercícios físicos.
Estudo da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, feito com 1,2 milhões de jovens, mostrou que existe vínculo entre a prática de esportes e a atividade cerebral. Os que se exercitam têm melhor desempenho de raciocínio, de aprendizado e de memória em relação aos sedentários.
"Se o candidato praticar exercícios três vezes por semana, com duração de 45 minutos cada sessão, vai elevar muito a sua qualidade de vida, reduzir o estresse e aumentar a liberação de hormônios relacionados ao bem-estar, como a serotonina", afirma o preparador físico Lúcio Portella.
Segundo ele, o esporte pode ser um grande aliado na aprendizagem, auxiliando na concentração e na compreensão de conteúdos.
Pior ainda fica quem está acostumado a praticar regularmente mas, para dar uma turbinada nos estudos, interrompe os exercícios - os benefícios proporcionados dão lugar ao estresse e à pressão em cima do objetivo do estudo. O esporte proporciona um melhor rendimento no organismo de um modo geral e, por isso, o ideal é inserir os exercícios físicos dentro do planejamento do estudo - e não intensificar um deles em detrimento do outro.
Para os sedentários de carteirinha, sempre é tempo de começar, ainda mais nesta época do ano, quando as praças e os parques estão aí para serem aproveitados ao máximo. É só encontrar algo que sinta prazer em praticar, consultar um especialista para fazer uma avaliação e ajudar no acompanhamento (atividade mal orientada pode até fazer mal), e dar início a uma vida mais saudável.
Fica a dica através desta "fórmula":
alimentação equilibrada + exercícios físicos = melhor rendimento nos estudos.
Fonte: Ensino & Profissão, revista Galileu
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