segunda-feira, 12 de maio de 2014

Meditação na Empresa

A meditação é comum a muitas religiões, mas a pessoa não precisa fazer parte de nenhuma delas para praticar.

Surgida do Budismo, a meditação perdeu sua conotação religiosa e deu origem a inúmeros livros, sites, centros terapêuticos e até programas hospitalares.
Na década de 70, cientistas americanos foram ao Oriente para estudar a atividade cerebral durante a prática da meditação.

A Medicina evoluiu e agora reconhece que a mente e o corpo estão conectados, algo que os monges budistas e os praticantes de ioga sabem há muito tempo.

 
 


Nos Estados Unidos, empresas como a Apple, Google. o Banco Mundial, a IBM e a seguradora Aetna são algumas das que oferecem sessões aos seus funcionários, seja no início ou no final do expediente, no intervalo do almoço, ou em algum outro momento de pausa. "Cada vez mais as empresas estão começando a entender que têm um papel a desempenhar para que seus funcionários se sintam plenos", assegura Holly Siprelle, uma das encarregadas da Associação Americana de Psicologia (APA). Os funcionários agradecem, ficam mais felizes e produtivos, permanecem mais tempo trabalhando na mesma empresa, e diminuem os afastamentos por motivo de doença.

Nos anos 80, o americano Jon Kabat-Zin, professor de Medicina e considerado papa da "atenção plena", desenvolveu uma técnica muito popular para reduzir o estresse.

A "meditação de atenção plena", febre nos últimos tempos nos EUA e em outros países ocidentais, tem sido aclamada pelos cientistas por seus benefícios para reduzir o estresse, combater a obesidade, a depressão, e até mesmo problemas digestivos. A "atenção plena" consiste em tomar consciência do momento presente, no que está acontecendo agora.
Sentados ao redor da mesa, num ambiente tranquilo, com os olhos fechados, os participantes são convidados a relaxar e se concentrar na respiração. Depois de meia hora de sessão, todos voltam aos seus afazeres no escritório.

A especialista em computação Patti Delande, praticante há quatro anos, diz que se sente bem ao aplicar a técnica. "Quando ia me deitar, tinha um turbilhão de pensamentos na cabeça, tinha dificuldades para conciliar o sono. Lido melhor com minhas emoções agora porque sou consciente."

A meditação de "atenção plena" modifica a atividade da amígdala, uma área do cérebro que gera ansiedade e a raiva, e produz BDNF, uma proteína benéfica para a atividade neuronal.


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