sexta-feira, 2 de maio de 2014

RH Google

Laszlo Bock, diretor de Recursos Humanos do Google, em entrevista concedida ao The New York Times, deu algumas dicas sobre o que os departamentos de RH de grandes empresas esperam dos profissionais.
Detalhe: a gigante de tecnologia contrata mais de 100 pessoas por semana.



* Faculdade não é tudo - segundo Bock, muitos jovens se formam mas não adquirem o conhecimento máximo que o curso oferece, ou ainda, não sabem ao certo se é essa a carreira que desejam. Por isso, devem amadurecer suas aspirações para depois fazer a escolha certa. "É um enorme investimento de tempo, esforço e dinheiro, e as pessoas devem pensar bem no que elas estão recebendo em troca", avalia o executivo.

* Não fuja dos desafios - o caminho mais fácil nem sempre é a melhor escolha, as empresas buscam profissionais determinados e com objetivos desafiadores. Em conversa com universitários que queriam trocar seus cursos por outros mais fáceis, Bock aconselhou: "Um estudante que tira B em Ciência da Computação é muito melhor que um estudando com A+ em Inglês, isso porque o grau de dificuldade no primeiro curso é bem maior e sua carga horária é muito mais desafiadora."

* Habilidade Cognitiva - é a capacidade de aprender e resolver novos problemas e, segundo o executivo, é a chave pro sucesso profissional. Entender como os processos funcionam faz com que o profissional seja capaz de pensar de forma lógica e estruturada para novos desafios.

* Criatividade - não basta apenas ser criativo, a melhor habilidade que um profissional pode ter é saber equilibrar  a criatividade com o pensamento lógico e raciocínio estruturado.

* Currículo - para Bock, o ideal é o que enquadra corretamente os pontos fortes do candidato, levando esse pensamento estruturado para a entrevista de emprego. "Eu realizei X, ligado a Y, fazendo Z.  A maioria das pessoas faria um currículo assim: ‘Escrevi editoriais para o The New York Times’. Mas o correto seria: 'Tenho 50 artigos publicados, em comparação com uma média de seis dos outros comentaristas, e como resultado de fornecer reflexões profundas sobre tal área durante três anos".

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