terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Livro: "Tudo ou Nada - Eike Batista e a verdadeira história do Grupo X"

Em 2012 ele era o sétimo homem mais rico do mundo pela revista Forbes, dono de um vasto império de petróleo e mineração avaliado em 30 bilhões de dólares, celebridade entre os investidores globais, orgulho do Brasil.
O império ruiu e hoje ele é julgado por crimes no mercado de capitais.




O livro "Tudo ou Nada - Eike Batista e a verdadeira história do Grupo X" (Editora Record), da jornalista Malu Gaspar,  tenta explicar a trajetória e a queda, descreve seus executivos e os investidores em torno do ex-bilionário. É uma investigação profunda, onde a autora reproduz diálogos e situações vividas pelo empresário desde os dias de glória até a falência do grupo.
Segundo Malu, não se trata de uma biografia, e sim de 'um livro-reportagem independente', também com detalhes da vida pessoal,  jantares com personalidades mundiais, seus relacionamentos amorosos (incluindo traições e compensações financeiras), as 'doações' e repasses feitos aos familiares na véspera do pedido de bloqueio dos seus bens ser formalizado, além de descrever a personalidade com suas excentricidades e manias.

Uma boa pedida para as férias!

Sinopse:

Tudo ou nada é o resultado de uma pesquisa espantosa sobre Eike Batista e sua trajetória fulgurante de ascensão (e não sem alguns tombos no caminho) desde o início dos anos 1980 até a queda brutal em 2012/13. Malu Gaspar, experiente editora da Veja, especialista no setor energético, pesquisou fontes inéditas, levantou documentos jamais vistos e ouviu pessoas fundamentais – amigos, ex-amigos, colaboradores, ex-colaboradores, admiradores e adversários – que nunca antes haviam falado a respeito e que revelam tramas que montam novo, amplo e complexo quebra-cabeça para se compreender não só o caminho de uma empresa como também a cabeça de um homem singular. Escrita como thriller, com linguagem destinada ao cinema, esta reportagem brilhante também é retrato poderoso do Brasil – dos escolhidos do Brasil – nos últimos 15 anos, fotografia precisa de como público e privado podem se embaralhar perigosamente a serviço de interesses político-econômicos pessoais.
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P.S.: Desejamos a todos os nossos clientes, parceiros, leitores do blog e afins, um Ano Novo ultra-mega-super legal, abundante em novas oportunidades e repleto de realizações pessoais e profissionais.
Saúde e Tim-Tim!


Nos vemos em 2015!

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Alimentação: Ingredientes do Mal

Muitas vezes a gente acha que sabe o que está comendo mas, na verdade, nem imagina. Sabemos que para ter uma dieta saudável, além de outras coisas, o ideal é evitar alimentos ricos em sódio, gordura saturada e açúcar, presentes em quantidades enormes nos industrializados. Mas não é isso.

Nessa busca por manter o bom funcionamento do organismo, a sugestão é ficar de olho no que vem escrito nas embalagens e rótulos.



A nutricionista Sibele Pereira fez uma lista com algumas substâncias que devem ser evitadas:

* Benzoato de sódio: conservante com propriedades antifúngicas e antibacterianas, pode causar hiperatividade em crianças e, associado à vitamina C, forma o benzeno (que é um agente cancerígeno). Encontrado em molhos, gelatinas, embutidos e refrigerantes.


* BHT e BHA: são antioxidantes usados para evitar a oxidação das gorduras dos alimentos e a formação de fungos. Aumentam os riscos de câncer, enfraquecem o sistema imunológico, e são encontrados na cerveja, na margarina, na batata frita e outros industrializados.


* Glutamato monossódico: esse é 'ótimo' e bem conhecido, pois realça o sabor do alimento. Mas pode causar dor de cabeça, distúrbios gastrointestinais e obesidade. Está muito presente nos alimentos congelados, biscoitos, enlatados e nos temperos prontos.


* Bromato de potássio: é um aditivo alimentar usado no processo de panificação de pães brancos e outras massas industrializadas. É proibido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) por favorecer o surgimento de tumores renais, distúrbios urinários e infecções.


* Acrilamida: encontrada em alimentos submetidos a altas temperaturas, como as frituras, é um produto químico cancerígeno para os animais, mas ainda não comprovado o mesmo efeito em humanos. Mas a Anvisa alerta para o risco no consumo exagerado.


* Nitrito/nitrato de sódio: aditivos encontrados nas carnes processadas,  preservam a cor e o sabor destes alimentos, tais como salame, mortadela, salsicha, bacon, etc. Quando em contato com o estômago, estas substâncias viram nitrosaminas e favorecem o surgimento de tumores.


* Óleo vegetal bromado (BVO): é um aditivo estabilizador  usado no preparo de bebidas esportivas e refrigerantes, e que ajudam para que os outros ingredientes não se separem durante o processo de fabricação. O consumo desenfreado pode causar problemas na tireoide, alterações nervosas e distúrbios na memória.


* Xarope de milho (HFCS): ampla presença nos produtos industrializados, como coberturas de sorvetes, geleias, barra de cereais, molhos prontos e outros. Favorece a  diabetes e prejudica a taxa metabólica.


* Corantes e aromatizantes: difícil encontrar um rótulo sem a presença destas substâncias, que ajudam a dar sabor e realçar a cor dos alimentos. Podem provocar reações alérgicas e até causar ações tóxicas em fetos.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Empresas mais inovadoras 2014

A busca por inovar vai ao encontro das soluções das necessidades da humanidade, e leva a transformações no modo como produzimos e a mudanças profundas nas relações humanas. As inovações dão fôlego à civilização.




A consultoria americana The Boston Consulting Group listou as 50 empresas mais inovadoras de 2014.
As cinco primeiras do ranking são:
1) Apple
2) Google
3) Samsung
4) Microsoft
5) IBM

Analisar as características em comum a elas ajuda a revelar o que está por trás da criatividade de cada. São marcas que reinventaram nosso cotidiano e se firmaram como as mais infuentes do planeta.

O que elas têm em comum?
* Abominam a burocracia;
* Investem em ideias de funcionários de qualquer escalão;
* Foram fundadas por reconhecidos inovadores em sua área;
* Mais de 30% da receita vem de produtos criados nos últimos três anos;
* Investem em projetos que não têm previsão de lucro;
* Atrelam bônus à capacidade dos empregados de inovar.

A lista levou em conta a votação de 1500 executivos de alto escalão de mais de 20 países. Outros critérios adotados foram o cálculo do retorno financeiro aos acionistas nos últimos três anos, o crescimento do faturamento em três anos, e o crescimento do lucro em três anos.

Fonte: Revista Veja

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Sociedade B


Dificuldades para se adaptar ao modelo "das 8h às 18h"?

Cronobiologia é a ciência que estuda o relógio biológico. Cada pessoa tem o seu ritmo, chamado de cronotipo, e é ele que determina se a pessoa acorda bem cedo e cheio de gás, ou desperta só no final da manhã mas louco pra ficar um pouquinho mais na cama.

Baseado nisso, foi criada em 2006, na Dinamarca, a B-Society (Sociedade B), que luta por horários mais flexíveis para os que não conseguem se adaptar ao sistema 'das 8h às 18h' nas escolas e empresas. A engenheira Camila Kring foi a criadora deste movimento, que busca alternativas de horários para que as pessoas trabalhem no período que têm mais energia para isso. "A sociedade de hoje suporta apenas as pessoas do tipo A, que trabalham e estudam das 8h às 16h e das 9h às 17h. Na sociedade industrial, nós tínhamos apenas um formato de família, assim como um único formato de trabalho, tanto em termos de local como de espaço. Hoje em dia, a demanda é por pessoas que trabalhem 24 horas por dia. Acredito que um país que deseja ser um player importante na competição global, trabalhando com valores imateriais como inovação e criatividade, precisa criar uma sociedade mais flexível que apoie maneiras diferentes de se viver e de trabalhar", destaca Kring.

O objetivo da Sociedade B é uma mudança cultural, integrando nas cidades uma política familiar, política de trabalho e política de trânsito.
Para caracterizar se uma pessoa é do tipo A ou B, seguem alguns aspectos de cada grupo:

* Tipo A: acordam cedo sempre, inclusive nos finais de semana. Mesmo que durmam às 2h da madrugada, vão acordar cedo no dia seguinte, pois não conseguem dormir até 9h ou 10h.

* Tipo B: têm mais energia depois das 10h e, muitas vezes, dormem muito no final de semana para compensar o sono da semana ao terem que se encaixar na sociedade A.

Apesar da Sociedade B não estar plenamente implantada na Dinamarca, alguns indícios apontam que a situação por lá está mudando. Com a conscientização, 'pessoas A' e 'pessoas B' já são termos comuns. Em 2007 foi implantada numa escola a primeira 'turma B', cujas aulas começam às 10h, e atualmente outras escolas também oferecem esta opção de horário. Da mesma forma algumas empresas, que apoiam a flexibilização dos turnos.

O movimento da Sociedade B está presente em 50 países, e segue trabalhando para o reconhecimento da igualdade entre cronotipos dentro da União Europeia e dos quadros da Nações Unidas como um direito humano básico dentro do cronotipo biológico humano individual, buscando uma vida mais saudável.

Se você é daqueles que não funcionam de manhã, não leve em conta a alcunha de 'preguiçoso', talvez a culpa seja do seu corpo.

Fonte: Vida e Estilo/Clic RBS

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Depressão pós-férias

Depois do descanso vem a depressão... Como assim?




Segundo pesquisa do International Stress Management Association no Brasil (Isma-BR), 23% dos profissionais voltam das férias angustiados, ansiosos, com dores musculares, e outros problemas.

Para essas pessoas, o retorno ao trabalho e à rotina podem causar complicações físicas, emocionais e comportamentais. "Falta motivação para levantar, para fazer a barba e até para escolher a roupa para ir trabalhar. Tudo fica difícil, complicado, a pessoa demora mais para fazer qualquer coisa, fica mais preocupada, desmotivada, irritada", diz Ana Maria Rossi, presidente da Isma-BR.

Se nas duas primeiras semanas de retorno ao trabalho a motivação não aparecer, tenha calma. O corpo e a cabeça precisam de um tempo para se adaptar à rotina de horários e afazeres. O problema é quando, depois desse período, o trabalhador não consegue recuperar sua energia.
A depressão pós-férias é caracterizada por uma insatisfação anterior no trabalho, não acontece de forma súbita, resulta de um sofrimento já sentido antes e que se manifesta mais intensamente após o descanso. Insatisfação profissional, ambiente não acolhedor, falta de perspectiva em ter uma promoção e/ou aperfeiçoamento, conflitos com os colegas - são as causas mais comuns da depressão pós-férias.

Segundo o estudo, os principais sintomas físicos são dores musculares, dor de cabeça, insônia e problemas gastrointestinais. Como sintomas emocionais aparecem a angústia, a ansiedade, culpa e raiva. E os trabalhadores com depressão pós-férias apresentam como sintomas comportamentais o uso de medicamentos, drogas e bebidas, tabagismo, e o consumo de alimentos mais calóricos.

Se depois de duas semanas do término das férias a rotina não voltou ao normal, a sugestão é procurar um especialista. Pode ser uma boa hora de avaliar o foco do problema, talvez mudar de emprego, investir em um curso de aperfeiçoamento enfim, buscar  motivações em um novo projeto de vida. Afinal, rotina e trabalho não devem ser sinônimos de sofrimento intenso.

Fonte: UOL/Vida no Trabalho

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Férias & Regras

Está aberta a temporada de férias de verão!
Tempo de dar uma parada para recuperar as energias, pois a falta de descanso pode levar a problemas de saúde, ao aumento de conflitos familiares, riscos de acidentes de trabalho, estresse ...
Não há estudos o suficiente que comparem a produtividade de um país e a quantidade de dias de férias. Mas há uma percepção de que, na maioria das vezes, o excesso de trabalho pode prejudicar a produtividade.




Os dias de férias estabelecidos por lei variam de um país para outro. O direito a um mínimo de três semanas de férias remuneradas está previsto em convenção da Organização Internacional do Trabalho (OIT), agência ligada à ONU, mas isso não significa que todos os países acatem.

Segundo dados da OIT, Estados Unidos, Índia, Paquistão, Sri Lanka e Gâmbia não estipulam dias de férias em sua lei. Já a União Europeia determina o mínimo de quatro semanas para seus países membros.
Geralmente os países tem entre 20 e 23 dias úteis (não consecutivos, excluindo os finais de semana), mas é difícil a comparação pois as leis são diferentes.  Alguns consideram os dias corridos, como o Brasil, incluindo os finais de semana no período total, mas outros contam apenas os dias úteis.

Segundo o estudo, os Emirados Árabes e o Iêmen lideram o ranking dos países com mais dias de férias, com 30 dias úteis. No lado oposto estão a China e a Nigéria, que determinam cinco (!!!) dias por lei. O Brasil tem 30 dias de férias mas são contados dias corridos (não são só os dias úteis, a conta inclui os finais de semana) portanto, para a OIT, o país tem cerca de 21 dias úteis de descanso.

Jon Messenger, especialista de condições de trabalho da OIT, afirma que o limite estabelecido por lei não significa, necessariamente, a quantidade de dias que um trabalhador costuma tirar por ano.
Nos Estados Unidos as férias são vistas como um benefício concedido pelas empresas, e a maior parte da população recebe duas semanas. Na Alemanha, apesar de o mínimo ser de 20 dias, o período costuma ser maior (pode chegar a 30 dias), pois os acordos coletivos das categorias estabelecem mais dias de férias. No Japão, a maior parte dos profissionais acaba tirando apenas a metade dos oito dias a que tem direito.

Férias ao redor do mundo:

Não há mínimo por lei: Estados Unidos e Índia

5 dias: China e Nigéria

6 dias: México

8 dias: Japão

10 dias: Vietnã, Argentina, Canadá, Colômbia, Equador e Paraguai

12 dias: Indonésia e Turquia

13 dias: África do Sul, Bolívia, Chile e Qatar

18 dias: Angola, Egito e Marrocos

20 dias: Senegal, Austrália, Nova Zelândia, Uruguai, Bélgica, Finlândia, Alemanha, Itália, Holanda, Rússia e Suíça

21 dias: Brasil, Cuba, Peru, Arábia Saudita, Bahrein, Noruega e Espanha

22 dias: Portugal

25 dias: Áustria, Dinamarca, França, Suécia, Kuait e Síria

28 dias: Reino Unido

30 dias: Emirados Árabes Unidos e Iêmen




Fonte: Empregos e Carreiras UOL

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Estágio no Vale do Silício

Embora seja (ou devesse ser) um período rico em experiências e intenso em aprendizado, na maioria das vezes a vida de estagiário não é nada fácil: tarefas inglórias, tapa-buraco na escala de trabalho, alvo preferido das pegadinhas dos colegas... essas e muitas outras para, no final do mês, mal ver a cor do bolsa-auxílio e do vale-transporte. Quem nunca?



No Vale do Silício, aquela região da Califórnia próspera pela quantidade de empresas tecnológicas, ser estagiário vai bem além de servir cafezinho e ser remunerado com uns poucos trocados.
A estudante Tiffany Zhong divulgou em seu Twitter uma lista que mostra a média de salários dos estagiários e os benefícios oferecidos pelas empresas. Isso fora a vivência e os conhecimentos adquiridos.

Dê uma olhada:

- Quora - US$ 8,25 mil/mês + US$ 1,5 mil de auxílio-moradia
- Palantir - US$ 7,5 mil/mês + auxílio-moradia
- Pinterest - US$ 7,5 mil/mês + US$ 1,5 mil de auxílio-moradia
- Upthere - US$ 6,4 mil/mês + US$ 900 de auxílio-moradia
- Jane Street - US$ 10,4 mil/mês
- Dropbox - US$ 8,5 mil/mês + US$ 5 mil de estipêndio
- Google - US$ 7 mil/mês + *estipêndio (talvez US$ 9 mil/mês)
- Square - US$ 7,5 mil/mês + US$ 1,5 mil de auxílio-moradia (estádio para doutorandos)
- LinkedIn - US$ 44/hora (cerca de US$ 7,6 mil/mês) mais um pagamento de US$ 5 mil pela mudança
- Amazon Seattle - US$ 6 mil/mês + US$ 2,5 mil/mês de auxílio-moradia
- Amazon San Francisco - US$ 7,5 mil/mês + US$ 3,5 mil/mês
- Fitbit San Francisco - US$ 9,3 mil/mês
- Edmodo - US$ 7 mil/mês
- Apple - US$ 6 mil/mês + US$ 3,5 mil de auxílio-moradia
- Coursera - US$ 7 mil/mês + US$ 1 mil de auxílio-moradia + um Macbook Pro
- Facebook - US$ 6,8 mil/mês + US$ 1 mil por mês ou moradia corporativa provisória
- Foursquare - US$ 6 mil/mês + auxílio-moradia (total de  US$ 5 mil de *estipêndio)
- Microsoft Seattle - US$ 7,5 mil/mês + US$ 2,5 mil de auxílio-moradia + US$ 5 mil de bônus de retorno
- Zynga - US$ 8 mil/mês

Estipêndio (que aparece acima como remuneração no Google e no Foursquare) "é um pagamento que difere do salário por não ser dinheiro em troca de um serviço, mas sim uma remuneração a estagiários ou cargos que normalmente não seriam pagos."

E aí, valoroso estagiário leitor deste blog, vai continuar por aqui ou sair correndo e gritando rumo ao Vale do Silício?

 

 
Fonte: Kzuka
 

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Fobias e Genética

Através de uma experiência onde ratos associavam o odor da flor de cerejeira a choques elétricos, foi notado que, depois que os animais se reproduziam, duas gerações de crias demonstraram ter medo daquele mesmo cheiro. Os pesquisadores da Universidade Emory, em Atlanta, concluíram então, que uma situação que cause algum tipo de trauma não só provoca alterações estruturais no cérebro, como também provoca mudanças genéticas no DNA.



A descoberta indica que algumas informações e experiências podem ser transmitidas aos descendentes também de forma biológica, e não apenas através da linguagem ou da vivência pessoal. Esse mecanismo da transmissão genética da memória, se comprovado também para os seres humanos, será de grande valor para áreas como a neuropsiquiatria. Assim como existe a possibilidade de herdar uma doença genética (como o câncer, por exemplo), existiria também a chance de receber dos ancestrais as inclinações para patologias psiquiátricas, como as fobias, a ansiedade, e o transtorno de estresse pós-traumático.

Brian Dias, um dos autores do artigo publicado na Nature Neuroscience, afirma que experiências antigas de nossos pais podem influenciar a estrutura e o funcionamento de nosso sistema nervoso. Quem tem pavor de aranhas, por exemplo, pode ter sido influenciado por algum encontro dramático de um ancestral com um aracnídeo - neste caso, a fobia se manifesta como um mecanismo de defesa armazenado nos genes. “Nós começamos a explorar uma influência pouco valorizada no comportamento de adultos – a experiência ancestral anterior à concepção”, conclui Dias.

Partindo destas experimentações, os pesquisadores querem aprofundar os trabalhos para entender melhor como a informação se aloja no genoma, e investigar se o processo se repete também em seres humanos.

Fonte: Revista Galileu

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Esportes + Estudos

Falamos aqui do equívoco em pular uma refeição para sobrar tempo de estudar mais um pouquinho para as provas finais e os concursos.
Pois a queda no rendimento do candidato também pode acontecer com quem deixa de lado os exercícios físicos.



Estudo da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, feito com 1,2 milhões de jovens, mostrou que existe vínculo entre a prática de esportes e a atividade cerebral. Os que se exercitam têm melhor desempenho de raciocínio, de aprendizado e de memória em relação aos sedentários.

"Se o candidato praticar exercícios três vezes por semana, com duração de 45 minutos cada sessão, vai elevar muito a sua qualidade de vida, reduzir o estresse e aumentar a liberação de hormônios relacionados ao bem-estar, como a serotonina", afirma o preparador físico Lúcio Portella.
Segundo ele, o esporte pode ser um grande aliado na aprendizagem, auxiliando na concentração e na compreensão de conteúdos.

Pior ainda fica quem está acostumado a praticar regularmente mas, para dar uma turbinada nos estudos, interrompe os exercícios - os benefícios proporcionados dão lugar ao estresse e à pressão em cima do objetivo do estudo. O esporte proporciona um melhor rendimento no organismo de um modo geral e, por isso, o ideal é inserir os exercícios físicos dentro do planejamento do estudo - e não intensificar um deles em detrimento do outro.



Para os sedentários de carteirinha, sempre é tempo de começar, ainda mais nesta época do ano, quando as praças e os parques estão aí para serem aproveitados ao máximo. É só encontrar algo que sinta prazer em praticar, consultar um especialista para fazer uma avaliação e ajudar no acompanhamento (atividade mal orientada pode até fazer mal), e dar início a uma vida mais saudável.

Fica a dica através desta "fórmula":

alimentação equilibrada + exercícios físicos = melhor rendimento nos estudos.


Fonte: Ensino & Profissão, revista Galileu

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Profissional que se demite

Pesquisa da consultoria Page Personnel revela que um em cada três profissionais já pediu demissão por sentirem-se estagnados (18% dos consultados) ou desestimulados (14%).
O estudo foi realizado com 400 técnicos e de suporte à gestão, entre agosto e setembro deste ano.



Problemas de liderança? De gestão? De perfil?
" É papel do líder manter sua equipe motivada, buscando novos desafios para ela. Outra maneira que ajuda a evitar esse tipo de situação é manter um diálogo constante. Os gestores conseguem eliminar mal-entendidos e indicar aos seus subordinados a real importância que eles têm para a organização. É um procedimento simples, mas de extrema valia para alinhamento de expectativas”, explica Ricardo Haag, gerente executivo da Page Personnel.

Dentre os entrevistados, 79% já pediram demissão em algum momento da carreira. Os motivos?  22% encontraram uma nova oportunidade de trabalho, 9% estavam insatisfeitos com o salário, 8% por ter baixa qualidade de vida, 6% relataram ter a saúde prejudicada, 5% decidiram empreender, 4% achavam que não tinham muitas atividades na rotina da corporação, 3% estavam insatisfeitos com os benefícios oferecidos,  2% percebiam desconfiança por parte do chefe, e outros 2% preferiram mais tempo para se dedicar à família e/ou estudos.

Quando perguntados sobre as situações mais irritantes no ambiente de trabalho, 21% apontaram a gestão mal estruturada e sem planejamento, 15% alegaram falta de reconhecimento profissional, 14% não recebiam feedback, 7% se irritavam com áreas de suporte pouco ágeis ou de baixa performance, 7% achavam que a gerência sabia menos de mercado do que o funcionário e o restante da equipe, 6% relataram pouca infraestrutura, 6% achavam a empresa cheia de burocracias e de baixo desempenho, 4% acusaram a cobrança de habilidades ou de conhecimentos não fornecidos por treinamentos na empresa, e 3% se revoltaram com demissões que consideradas injustas.
 
 Fonte: Pense Empregos

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Alimentos + Estudos

Em época de provas escolares de final de ano, vestibulares e concursos, não é apenas o conteúdo programático na ponta da língua que garante a aprovação.
A alimentação adequada é uma grande aliada para aumentar a disposição e ajudar o cérebro a reter as informações. Não adianta  deixar de lado alguma das refeições para aproveitar o tempo e intensificar o estudo - esta pode ser uma estratégia equivocada. Aproveite para dar uma pausa a cada três horas, renove as energias e faça um lanche leve. É fundamental para evitar a hipoglicemia e melhorar a concentração.



Segundo a nutricionista Ana Carolina Bragança, "é importante fazer refeições leves, pois uma refeição muito rica em gordura e frituras exige mais tempo de digestão, aumentando a concentração do fluxo de sangue na região do estômago, fazendo com que o cérebro fique menos oxigenado, causando mais sonolência e diminuição da concentração e aprendizado."

Nada de fast food, que é prático mas muita gordureba no organismo. Invista na glicose, que é a chave para o bom funcionamento do cérebro, através de alimentos ricos em carboidratos, tipo arroz/macarrão integral, batata, aipim, aveia, granola, milho e frutas da estação. Também os ricos em selênio (como castanha do pará, nozes, avelãs, abacate, alho e frutos do mar) facilitam a atuação de substâncias como serotonina e dopamina, fundamentais para o funcionamento cerebral.

Para ajudar na comunicação entre os neurônios, o melhor são os alimentos  ricos em zinco, como carnes, peixes, crustáceos, aves e laticínios.

Os que estudam demais precisam controlar a sobrecarga mental, ingerindo alimentos ricos em fósforo, como leite, carnes vermelhas, peixes, ovos, cereais integrais, leguminosas, frutas, chás e café.

Para melhorar a concentração? Procure os alimentos ricos em vitamina E (azeite de oliva, óleos vegetais, castanha do pará e abacate) e vitamina C (laranja, limão, salsa, kiwi, abacaxi e pimentão), que são antioxidantes e combatem os radicais livres, além de participarem da atividade química dos neurônios.

Para auxiliar a memória, ômega 3 é o ingrediente ideal, pois é o componente fundamental da membrana da célula cerebral, onde ocorrem os sinais nervosos. Então, inclua no cardápio atum, salmão, bacalhau, truta, sardinha e óleo de linhaça. Deficiência de ômega 3 na dieta pode causar alterações de humor, dificuldade de aprendizado e perda de memória.



Fonte: Ensino & Profissão

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Livro: "Quebrei"

"Muita gente acha que é suficiente saber fazer uma atividade. Não é verdade. As pessoas não buscam conhecimento sobre gestão. Sair da faculdade e empreender é um tiro no pé. Não existe idade para isso, mas, maturidade conta pontos na tomada de decisões. Diferentemente de outros países, no Brasil não há cultura empreendedora. E nem todo mundo nasceu para empreender”, garante Leonardo de Matos, autor do livro "Quebrei - Guia Politicamente Incorreto do Empreendedorismo" (Alta Books Editora).



Matos é formado em Direito mas nunca exerceu a profissão. Durante 20 anos foi empresário nas áreas de hotelaria, lavanderia, indústria de confecção, lojas de atacado e de varejo. Hoje atua em Vendas, dá palestras e está se especializando em Comunicação e Marketing. Estuda para ser um empreendedor - sua história de fracasso o ensinou a ser mais cauteloso.

No livro, o empreendedorismo é mostrado como muito mais arriscado do que aplicar na bolsa de valores, pois é o dono do negócio quem trabalha para o dinheiro e, muitas vezes, paga-se muito e não há retorno.



Sinopse

"Quebrei: Guia Politicamente Incorreto do Empreendedorismo", trata o "risco", "fracasso", "ilusão" e "armadilha" no empreendedorismo.
Apresenta a trajetória do autor, desde as iniciativas corajosas aos momentos de aflição de onde tirou lições que são passadas ao leitor. Para Leonardo, há um contingente empreendendo atualmente sem critério, sem treinamento, sem estudo de mercado e sem o menor conhecimento do que é ser um devedor no mercado.
Em resumo, o escritor chega a conclusão que não vale a pena empreender no país, pelos juros abusivos e pelo não incentivo governamental.
 
 
 

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Pais sem Pressa

Agenda sempre cheia e correria não é privilégio só da vida adulta. Atualmente, são muitas as crianças que, além do currículo escolar, se desdobram em várias para dar conta de aulas disso, aulas daquilo e atividades extras. Um certo exagero que muitas vezes impede os pequenos de ter uma rotina equilibrada, com horários livres de compromissos, e com espaços para as brincadeiras típicas de cada fase.



Por essas e outras, nos Estados Unidos e na Europa, o movimento "slow parenting" ganha força. O termo pode ser traduzido como "pais sem pressa", que defende a criação dos filhos com menos pressão, em busca de uma infância mais tranquila.

Essa linha contemporânea de educação, que prega a desaceleração da rotina dos pais e dos filhos para que possam explorar tudo a seu tempo, já está chamando a atenção dos brasileiros. "Hoje, as crianças precisam ser as melhores na escola, no condomínio, na família. Este ritmo traz problemas emocionais e perdas significativas na qualidade de vida delas. Esse tipo de conduta tem ligação direta com ansiedade, desatenção, desmotivação e dificuldade em se relacionar", afirma a psicóloga infantil Graziela Freitas. Ao preencher os horários dos filhos com mil atividades, alguns pais, na melhor das intenções, acreditam estar preparando de forma adequada o futuro dos pequenos. Mas, muitas vezes, o comportamento tem efeito rebote.

Joyce Goldstein, integrante da Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre, entende que propostas como as do slow parenting podem resgatar a infância como um período de descobertas e aprendizados, com momentos de liberdade para escolher atividades, e  tempo livre para brincadeiras. Os pais deveriam escutar mais os desejos dos filhos, não sobrecarregando a rotina, tentando equilibrar as atividades diárias e o que é realmente importante pra eles. — Compreender-se a si, aos outros e ao mundo já é uma aprendizagem gigante a ser feita nesta chegada ao mundo. Não parece ter sentido os adultos acrescentarem mais demandas para as crianças — explica o especialista.



Alguns dos mandamentos do slow parenting:
* Ouvidos atentos: escutar é fundamental para uma relação de confiança.
* Miniexecutivo: crianças não precisam cumprir diversas atividades e sentir o peso de agendas sobrecarregadas.
* Menos, menos: deixe tempo para a criança brincar. A falta deste espaço, somado à alta carga de cobrança, gera ansiedade e sintomas físicos.
* Tédio faz bem: são nestes momentos que a mente se expande a livres pensamentos, desenvolvendo a criatividade e diminuindo a ansiedade.
* Ócio familiar: a família toda precisa entrar no clima slow. Deixar a agenda livre faz bem a todos. Crianças de até cinco anos devem aprender de forma livre, sem agendas estruturadas.
* Novos amigos: é importante deixar a criança se relacionar com outras crianças. O círculo social dos filhos precisa ser maior do que apenas o círculo familiar.
O pedagogo Paulo Fochi defende a desaceleração da infância, e destaca que não existe fórmula pronta para educar e nem padrão único de desenvolvimento. "Compreender-se a si, aos outros e ao mundo já é uma aprendizagem gigante a ser feita nesta chegada ao mundo. Não parece ter sentido os adultos acrescentarem mais demandas para as crianças."
 

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Mulher no Trabalho 2

No post anterior registramos que a mulher aumentou a participação no mercado mas ainda tem menos carteira assinada do que os homens.
Continuando o assunto divulgado nas Estatísticas de Gênero do IBGE, o recorte do Censo 2010 mostra que as mulheres brasileiras já engravidam menos na adolescência, estudam mais dos que os homens, tiveram aumento de 12,8% maior na renda média mensal (entre 2000 e 2010, contra 3,6% dos homens), mas elas ainda ganham salários menores e têm dificuldades de progredir na carreira.



A renda média do homem brasileiro é de R$ 1.522,00 por mês, enquanto a da mulher é de R$ 1.123,00. Homens que trabalham nas áreas de Ciências Sociais, Direito e negócios, por exemplo, ganham em média R$ 4.650,90 - mulheres atuantes no mesmo segmento recebem R$ 3.081,40. No setor de engenharia, produção e construção, os homens ganham em média  R$ 5.985,60 - as mulheres recebem R$ 3.976,10.
Os dados da tabela abaixo referem-se ao ano de 2012, no estado do Paraná:



Mas as mulheres aparecem em vantagem no índice de analfabetismo e, entre 18 e 24 anos, 15,1% delas cursam o ensino superior, contra 11,3% dos homens, em todas as regiões do país.
"As mulheres engravidam mais tarde, estudam cada vez mais e ocupam um número maior de postos no mercado de trabalho. Estão em todas as profissões, inclusive aquelas consideradas masculinas, como engenharia civil, mecânica, automação, condução de veículos pesados, taxistas, entre outras, Mas mesmo assim continuam ganhando menos", conclui Eleonora Menicucci, ministra-chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM).

Segundo a professora Ligia Pinto Sica, coordenadora do Grupo de Pesquisas em Direito e Gênero da Fundação Getúlio Vargas, são dois os motivos que podem explicar os salários menores das mulheres. A cultura patriarcal (que valoriza mais o trabalho masculino), e a questão reprodutiva (empregadores constatam perdas produtivas quando as funcionárias saem em licença maternidade). Uma possível medida para mudar tal percepção seria aumentar o período de licença paternidade.  "A sociedade precisa perceber que num dado momento o homem pode entrar em campo para que a mulher não tenha que necessariamente perder sua posição no mercado de trabalho", sugere ela.
Ligia Sica analisou 837 companhias de capital aberto e 73.901 cargos de diretoria e membros de conselhos administrativos, entre 1997 e 2012, e concluiu que a taxa de mulheres nos cargos mais altos se manteve a mesma em 15 anos. A mulher estuda, entra no mercado, mas não consegue avançar na carreira: apenas 7,7% destes 73.901 cargos são ocupados por elas.

De acordo com o IBGE, as mulheres de 15 a 19 anos com ao menos um filho diminuiu de 14,8% para 11,8% , entre 2000 e 2010.



terça-feira, 4 de novembro de 2014

Mulher no Trabalho 1

Com base no Censo de 2010, os dados do estudo "Estatísticas de Gênero" foram divulgados na sexta-feira passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em uma década, as mulheres aumentaram sua participação no mercado de trabalho, mas passaram a ter ainda menos carteira assinada do que os homens.



No Censo de 2000, 36,5% dos homens com 16 anos ou mais estavam empregados com carteira, enquanto as mulheres representavam 32,7%. Dez anos depois, o índice dos homens aumentou para 46,5% (alta de dez pontos percentuais) e o das mulheres para 39,8% (crescimento de 7,1 pontos). Em dez anos de estudo, a diferença de carteira assinada entre os sexos aumentou de 3,8 pontos percentuais (em 2000) para 6,7 pontos percentuais (em 2010). Florianópolis lidera a maior taxa de mulheres com carteira assinada (76%), enquanto Belém apresenta o pior índice do ranking, com 51,2%.

Segundo a pesquisa, houve aumento da participação feminina no mercado de trabalho, de 50,1% em 2000, para 54,6% em 2010. Por outro lado, a taxa de atividades dos homens caiu de 79,7% para 75,7% , demonstrando um aumento no número de inativos (pessoas que nem trabalham nem procuram emprego).

No estudo por cor ou raça, as pessoas brancas são maioria entre os trabalhadores formais (56,5%), enquanto os negros representam 42,6%.
Em 2010, o número de mulheres brancas que possuem carteira assinada era de 58,4% , e o de negras 40,2% . Dez anos antes a diferença era de 30 pontos percentuais: 66,3% de brancas  e 32,3% de negras.

Já no recorte do trabalho doméstico de 2010 a situação se invertia: 57% das trabalhadoras formais são negras, e 42% são brancas. Em 2000 eram 51,7% domésticas formais negras e 47,1% brancas.
A desigualdade racial era ainda mais acentuada se consideradas as trabalhadoras domésticas sem carteira assinada: em 2010, 62,3% eram negras e 36,5% eram brancas, enquanto em 2000 56,2% eram negras e 42,6% eram brancas. Os dados não consideram mulheres que se declararam de cor ou raça amarela ou indígena.

Nos rendimentos, a pesquisa mostra que, em uma década, a proporção de pessoas que recebiam até um salário mínimo subiu de 19,8% em 2000, para 29,8% em 2010.
Entre as mulheres, a proporção passou de 20,8% para 33,7%, sendo que a maioria está localizada na região Nordeste.

Nos grupos etários os maiores crescimentos foram entre os jovens (homens e mulheres de 16 a 29 anos). O IBGE destacou um aumento de 6,5% entre as mulheres com 60 anos ou mais.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Alimentação + Trabalho

Nessa correria em que vivemos, nem sempre dá tempo pra tomar um bom café da manhã com calma, em casa ou na lanchonete da esquina. Se pensarmos em enfrentar os engarrafamentos do trânsito na hora do almoço, muitas vezes a fome até passa batida. Verdadeiro desafio tentar manter uma alimentação saudável com uma rotina dessas, muitas vezes também atropelada pelas exigências de tarefas sempre urgentes.
Mas a negligência com a alimentação cobra o preço, acarretando pouca disposição, baixa produtividade,  problemas de saúde e até ganho de peso.

Com o mantra das ideais seis refeições diárias, divididas em intervalos de três horas, o jeito é levar marmita pro trabalho. "Quando pulamos uma refeição, nosso organismo pode interpretar que faltarão energia e nutrientes (carboidratos, proteína, gordura, vitaminas e minerais), essenciais para seu bom funcionamento. Essa mensagem fará com que ele gaste menos calorias ao longo do dia", diz Jacqueline dos Santos, nutricionista e coordenadora do curso de Nutrição da UniRitter.



Invista em comidinhas 'de gaveta' para lanches mais rápidos. Frutas secas, castanhas, nozes, amêndoas, granola (pra dar um toque no iogurte), barras de cereais naturais e outras do tipo são práticas e não estragam com facilidade. Biscoitos integrais são boas opções, desde que livre de gorduras trans,  realmente feitos com farinhas e grãos integrais, e poucos aditivos. Olho vivo no rótulo pra conferir os ingredientes.

Se tiver disponível uma geladeira no escritório, um bom sanduíche natural feito em casa faz toda a diferença. Frutas picadas, salada de frutas e iogurtes também são ótimas pedidas. Leve tudo em bolsa térmica e, chegando no trabalho, passe direto pra refrigeração.

Neste calor que já impera, beba muito líquido, durante todo o expediente. Lembre que o ar condicionado resseca a mucosa nasal, daí também a importância da hidratação. Além de água pura, pode levar de casa sucos naturais, chás, água de coco, e até rodelas de limão e/ou folhas de hortelã para aromatizar a água. Refresca que é uma beleza!

Para quem leva o almoço de casa, dê preferência aos potes de vidro (para esquentar no micro-ondas), além de recipientes bem higienizados e com tampas. Carregue tudo em bolsa térmica para garantir a boa conservação dos alimentos, até porque a maioria das pessoas gasta boa parte do tempo no deslocamento até o trabalho. Ao chegar, transfira tudo pra geladeira.

Com boa vontade e uma certa dose de organização, dá sim pra manter uma alimentação equilibrada, mesmo em dias em que o bicho tá pegando no escritório.